Polícial civil maranhense aposentado é preso por suspeita de participação em sequestro no Tocantins

Refém foi libertada e outros quatro sequestradores foram presos na cidade de Gurupi.

Fonte: Redação

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 8ª DEIC Gurupi/TO em apoio à 6ª DEIC Paraíso/TO, realizou a prisão em flagrante de cinco suspeitos pela prática do crime de extorsão mediante sequestro. A vítima, que estava em poder do grupo no momento em que eles chegaram na cidade de Gurupi, foi encontrada e libertada.

As investigações começaram na 6ª DEIC Paraíso, após funcionários de um hotel daquela cidade perceberem que uma hóspede havia sido levada ainda no interior daquele estabelecimento por cinco homens, sendo um deles policial Civil do estado do Maranhão.

O grupo estava em dois carros, e a Polícia Civil conseguiu identificar que tomaram como destino a cidade de Gurupi. A intenção era entrar em contato com uma cunhada da vítima e exigir o pagamento de uma suposta dívida contraída pelo marido da sequestrada, que é entregador de grãos, como forma de libertá-la.

Diante dos fatos, a equipe da 8ª DEIC Gurupi foi acionada e conseguiu localizar os veículos entrando na cidade, realizando a abordagem logo em seguida.

A vítima confirmou que era coagida a pagar a dívida do marido e estava em poder dos sequestradores desde o dia 17/10. Conforme a polícia, eles ameaçaram a mulher inclusive com uma arma de fogo, colocando-a em um carro e a levando para Gurupi contra a sua vontade.

Após buscas nos automóveis abordados, a equipe da DEIC Gurupi encontrou uma pistola calibre .40, R$ 3.386,10 em espécie e aparelhos celulares.

Na sequência da investigação, a polícia também entrou em contato com a cunhada da vítima, que afirmou ter sido contatada pelos sequestradores, tendo confirmado que eles exigiam o pagamento de valores para que a mulher fosse colocada em liberdade.

Mediante dos fatos, os envolvidos foram conduzidos para Central de Flagrantes de Gurupi e autuados em flagrante pelo crime de extorsão mediante sequestro. A pena pode chegar até 20 anos de reclusão.

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