Peritos Criminais do Instituto de Genética Forense (IGF) do Maranhão estão participando, na sede do próprio instituto, de uma capacitação que visa processar 2.500 amostras de vestígios sexuais que estão acautelados no IGF. O treinamento acontece por meio de uma plataforma digital de grande porte, com o objetivo de alcançar uma meta pactuada entre a Secretaria de Segurança Pública do Estado, através do órgão de Perícia Oficial, e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).
Segundo o Gestor do Banco de Perfis Genéticos do IGF, Geyson Sousa, o treinamento é de extrema importância para o processamento de casos em que não há um suspeito do crime identificado. Quando isso ocorre, as amostras coletadas no local do crime, ou na vítima, são inseridas no Banco Nacional de Perfis Genéticos que contém perfis de suspeitos e de criminosos já condenados pela Justiça. Os casos são confrontados a nível nacional objetivando identificar o autor do delito.
“Tais amostras podem auxiliar na elucidação de crimes que estão aguardando um desfecho. A plataforma visa acelerar o processo das amostras criminais”, ressaltou Paulo Marcelo, Gerente Técnico do Instituto de Genética Forense
“Os dados são inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos para que seja feita a busca por coincidência”, completou.
Pouco mais de 5 mil presos e suspeitos de crimes do Maranhão já estão cadastrados no Banco Nacional de Perfis Genéticos, com todos os dados disponíveis às autoridades policiais do Brasil.
Recentemente, no Maranhão, três crimes foram elucidados após perfis genéticos serem confrontados junto ao banco nacional.