Há uma semana, desde o dia 30 de outubro, a Argentina reabriu as fronteiras para turistas de países limítrofes, dentre eles o Brasil. A flexibilização é vista pelo governo como um piloto, antes de permitir que visitantes de outros países desembarquem por lá.
De acordo com o ministro argentino do Turismo e dos Esportes, Matías Lammens, o país espera que até o fim do ano 100 mil brasileiros visitem a Argentina, o que geraria cerca de 200 milhões de dólares ao local.
Para isso, entretanto, os turistas precisam apresentar resultado negativo de exame de PCR realizado dentro de 72 horas antes do embarque – o exame deve ser realizado, inclusive, por crianças e bebês. No desembarque do aeroporto internacional de Ezeiza, o turista terá apenas a temperatura aferida por câmeras com sistema infravermelho.
Para o embarque, também será necessário preencher uma declaração legal (jurada) online dentro de 48 horas antes do embarque. O visitante precisará contratar um seguro de assistência médica que cubra serviços de internação e isolamento em caso de covid-19 para o período da viagem. Esta documentação dserá solicitada ao passageiro tanto no check-in como na entrada na Argentina.
Inicialmente, só está autorizada a circulação pela Área Metropolitana de Buenos Aires, que inclui a cidade de Buenos Aires, a Grande Buenos Aires, a Cidade de La Plata e a Grande La Plata.
E vale dizer que ônibus, metrô e trens públicos da Área Metropolitana de Buenos Aires continuam exclusivos para trabalhadores essenciais do país. Ou seja, não podem ser utilizados pelos turistas. Assim, a prefeitura recomenda que turistas se desloquem a pé, de bicicleta (há um sistema gratuito de bikes que funciona 24 horas) ou táxi – com uso obrigatório de máscara cobrindo boca e nariz.