Hoje o que mais se escuta é falar sobre ansiedade, mente acelerada, sobrecarga de trabalho e tantas outras formas de definição de uma falta de pausa.
O ser humano, por meio de tantas demandas e exigências, tanto externas quanto internas, criou o que podemos definir como ‘ritmo humano’ e esse ritmo reduzido da respiração, do ar que entra e sai dos pulmões, que gera todo o caos mental e físico, por não darmos as pausas necessárias entre uma fala e outra, um pensamento e outro, uma colocação e outra, que faz adoecer.
São tantas opiniões que ouvimos que podem gerar indecisões e levar a um medo de errar, falhar, escolher o caminho que não deveria. Desta forma, é fácil paralisar e bloquear o que de fato você deseja por medo.
São tantas necessidades que se buscam preencher, que por mais que encontre as respostas, a sensação de falta e vazio continuam.
Nos perdemos de nós mesmos ao meio de tanta demanda que nos faz acreditar que ‘temos que’ realizá-la daquela forma, naquele prazo, naquela velocidade que não é a do ritmo natural.
Às vezes a forma de comunicar que a mente está acelerada e o corpo não está conseguindo acompanhar é ele adoecendo, travando, inflamando, congestionando e, assim, consegue comunicar que algo na sua vida precisa ser revisto e que você pode ser mais solidário consigo.
‘Supere seus limites com limites’, cresça, desenvolva, contribua no seu tempo, respeitando o seu relógio biológico.
Seja feliz, faça aquilo que te faça vibrar, que te dá prazer, que te move, e ,desta forma, encontrará sua verdade.
Patrícia Rabêlo Bogéa de Matos
Fisioterapeuta
Esp. Microfisioterapia, Leitura Biológica, Terapia Manual, Terapia Crânio Sacral e Psych-k