Nos próximos meses, o Maranhão irá ganhar um porto seco, no município de Davinópolis. O vice-governador do estado, Carlos Brandão, acompanhou o lançamento do projeto, e afirmou: “Será o maior porto seco do Nordeste, vetor de desenvolvimento regional”, garantiu.
O porto seco, ou Estação Aduaneira do Interior (EADI), é uma área alfandegada de uso público localizada em uma zona secundária. Ela fica fora dos portos principais e próxima de regiões com grande volume de produtos a serem comercializados, tanto para importação de mercadorias como exportação.
“Dentro do porto seco são realizadas operações de movimentação, desembaraço, entrepostagem, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem importadas ou que serão exportadas”, explicou Pastor Porto, secretário de Estado da Região Tocantina.
Toda a administração do porto seco é feita por uma empresa privada, mas o controle aduaneiro é de responsabilidade da Receita Federal. Isso significa que a RF faz todo o controle de mercadorias, da entrada no país e consequente nacionalização e distribuição, assim como no processo de embarque para o exterior.
“Os portos secos são uma opção logística para reduzir o fluxo de produtos nos portos e aeroportos brasileiros. Além disso, também agilizam as etapas do processo de envio e recebimento de mercadorias, reduzindo os custos com armazenagem”, informou o secretário.
Ele observou, ainda, que a proximidade de Davinópolis com a ferrovia Norte-Sul, hoje uma das mais movimentadas da região, foi decisiva para a escolha feita pelo governador e equipe técnica sobre a instalação do porto seco no município.