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Os 8 melhores gins do mundo em 2020

Lista da prestigiosa International Wines & Spirits Competition (IWSC) traz ranking com as melhores garrafas de gim do mundo

Fonte: Guilherme Dearo

A International Wines & Spirits Competition (IWSC), um das competições mais importantes do mundo dos destilados e dos vinhos, divulgou sua escolha para os oito melhores gins do mundo. As oito marcas ganharam uma medalha de ouro pelo feito.

Em 2019, 648 milhões de litros de gim foram vendidos ao redor do mundo, entre mais de 6 mil marcas diferentes, vendendo um total de US$ 12,9 bilhões.

Segundo a IWSC, entre 2013 e 2018 a taxa de crescimento anual da categoria de gins premium foi de 14,7% no mundo, enquanto a categoria super-premium cresceu 25,5% e a ultra-premium impressionantes 50,1%. Para o período 2018-2023, a previsão é que essas três categorias de gim cresçam, respectivamente, 10,4%, 13,9% e 17,6%.

Confira os oito melhores gins de 2020:

Boulder Spirits, Barreled Ginskey Gin, 47% ABV

Boulder Spirits, Barreled Ginskey Gin

Feito nos EUA, amadurecido em barris de carvalho americano por dois anos, o Barreled Ginskey é feito com 11 botânicos, como hibisco e camomila. O nome “Ginskey” mistura gim com uísque, já que a bebida se assemelha ao processo de envelhecimento do bourbon. A bebida traz notas de madeira, baunilha e cerejas, balanceando o álcool com um sabor frutado e resultando em uma bebida muito perfumada com notas florais. Preço médio: 40 dólares.

Stone Grange, Elg No. 1 Gin, 47.2% ABV

Stone Grange, Elg No. 1 Gin

Dinamarquês, o Elg No. 1 é feito em Fredensborg, em lotes de apenas 1.250 garrafas. Os botânicos usados são tradicionais, mas ele também leva a inusitada cenoura dinamarquesa. O gim traz notas de zimbro, limão, cardamomo e coentro. Preço médio: 36 euros.

BeauFort Spirit, Fifty-Seven Smoked Sipping Gin, 57% ABV

BeauFort Spirit, Fifty-Seven Smoked Sipping Gin

Gim britânico do tipo “navy”, que traz alto teor alcoólico se comparado a outros gins. O gim leva infusão de carvalho queimado, nogueira, pimenta rosa, pimenta do tipo Szechuan e óleos cítricos. Com notas de pimenta e bacon, a bebida traz sabores de cereais, açúcar mascavo e gengibre, com finalização de zimbro e pinho. Preço médio: 40 libras.

Withers Gin, G1, 40% ABV

Withers Gin, G1

Feito na região de East Midlands, Inglaterra. Seus oito botânicos incluem zimbro, grapefruit e flor de violeta. A bebida traz aromas de pimenta branca, pinho, limão e zimbro. Preço médio: 40 libras.

Stranger & Sons, Indian Spirited Gin, 42.8% ABV

Stranger & Sons, Indian Spirited Gin

Feito em Goa, o indiano Indian Spirited Gin usa botânicos locais como pimenta, limão, coentro e Gondhoraj, uma fruta cítrica típica da região de Calcutá. Picante e doce, com notas florais. Preço médio: 35 libras.

Monterey Distillery, Helford River, Monterey Gin, 43% ABV

Monterey Distillery, Helford River, Monterey Gin,

Feito à beira do rio Helford, em Cornwall, o britânico Monterey Gin usa pinheiros importados da região de Monterey, Califórnia. No estilo London Dry Gin, traz onze botânicos, como espinheiro marítimo e erva-mate. Muito aromático, traz notas de coentro e limão. Preço médio: 43 libras.

Spirit of Harrogate, Slingsby Marmalade Gin, 40% ABV

Spirit of Harrogate, Slingsby Marmalade Gin

O gim britânico feito em North Yorkshire é incomum, feito com toques de marmelada. O resultado é um gim de cor laranja intensa e sabor de marmelada, mantendo harmonia com outros aromas de botânicos. Preço médio: 40 libras.

Wessex Distillery, The Wyvern Gin, 47% ABV

Wessex Distillery, The Wyvern Gin

Feito em Wessex, o britânico traz um London Dry Gin de sabor intenso, com zimbro, limão, lima e pimenta. Preço médio: 39 libras.

Mercado do gim

O mercado de gim encontra-se em alta no Brasil. Enquanto o mercado de destilados ficou estacionado em 2017, o volume de vendas de gim subiu 66% e atingiu 1,8 milhão de litros, segundo dados da Euromonitor International.

Apesar da alta, a participação do gim ainda é de apenas 1% do mercado de destilados, contra 70% da líder absoluta, a cachaça.

Mas o aumento de vendas já foi suficiente para alçar o país da 27ª para a 22ª posição entre os maiores mercados globais da bebida em 2017.

A previsão da consultoria é que o volume vendido no Brasil siga crescendo, mas menos: um ritmo de 17% por ano até 2022, suficiente para alçar o Brasil para a 17ª posição global.

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