Deputado denuncia ação dos bancos em relação aos empréstimos consignados

Parlamentar destacou que estão cobrando o pagamento de todas as parcelas suspensas à vista ou sugerindo novos empréstimos.

Fonte: Redação / Agência Assembleia

O deputado estadual Yglésio Moyses (PROS) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa para denunciar a atitude dos bancos em relação aos servidores que possuem empréstimos consignados. Segundo o parlamentar, os bancos estão cobrando o pagamento de todas as parcelas suspensas à vista ou sugerindo que sejam feitos novos empréstimos, além do pagamento de juros e multas.

O deputado disse que as pessoas não podem ser responsabilizadas pelos efeitos da lei sobre os bancos em função da pandemia. “Se houve uma lei, se houve uma intervenção estatal num período determinado da crise econômica e da crise sanitária, a população não pode ser responsabilizada. A maioria dos salários no Estado e no Município são salários pequenos e médios. Os prejuízos são muito mais sentidos para quem recebe menos”, disse o parlamentar.

Cobrança

Yglésio também destacou que os bancos precisam rever suas políticas de cobrança e que está atuando junto à justiça contra essa atitude. “Os bancos precisam rever essa política. Os juros não devem ser cobrados. A gente espera que a justiça dê, num curto prazo, uma resposta favorável a essa ação civil pública, impetrada pelo Ministério Público e que a gente, num período, tenha resultado dessa ação”, concluiu.

Segundo deputado, com a inconstitucionalidade anunciada pelo Supremo Tribunal Federal, vedando os efeitos da lei, agora os bancos, em especial o Banco do Brasil, o maior detentor de contas dos servidores públicos no Maranhão, estão cobrando as parcelas dos empréstimos prejudicando as contas das pessoas, já que não apresentaram soluções que facilitem o pagamento daquelas que foram suspensas em função da lei.

O tema ganhou destaque após a sanção da Lei dos Empréstimos Consignados, de autoria dos deputados estaduais Dra. Helena Duailibe (DEM) e Adriano (PV), que suspendia a cobrança das parcelas na folha dos servidores por conta da pandemia.

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