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Casos de reinfecção pela Covid-19 são investigados no Maranhão

Além dos sete em investigação, outros quatro casos suspeitos de reinfecção já foram descartados após a análise laboratorial

Fonte: Da redação com Secap

Sete casos suspeitos de reinfecção pela Covid-19 no Maranhão estão sendo monitorados pelo governo estadual. Os exames foram encaminhados para o Instituto Evandro Chagas (IEC) e aguardam resultado da análise. A previsão para o resultado é entre 30 e 60 dias, prazo que pode variar de acordo com a demanda do IEC, que é um dos laboratórios nacionais de referências e analisa amostras de todo o país.

Todos os pacientes que aguardam o resultado da análise acerca de uma possível reinfecção seguem sendo monitorados, passam bem e não apresentam mais sintomas da doença. Além dos sete em investigação, outros quatro casos suspeitos de reinfecção já foram descartados após a análise laboratorial.

No Brasil, o primeiro caso de reinfecção por Covid-19 foi confirmado oficialmente, pelo Ministério da Saúde, no dia 10 de dezembro e o segundo caso no dia 18. Outros casos seguem em investigação. Além do Instituto Evandro Chagas, em Belém, outros dois laboratórios brasileiros atuam na investigação dos possíveis casos de reinfecção por Covid-19 no país: o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e a Fiocruz, no Rio de Janeiro.

No Maranhão, uma nota técnica foi elaborada para orientar condutas para investigação, confirmação de casos suspeitos de reinfecção pelo vírus SARS-CoV-2 e realizar o monitoramento epidemiológico e laboratorial. O documento está disponível no site da Secretaria de Estado da Saúde (SES). A nota orienta, também, quanto ao fluxo de atendimento aos casos suspeitos de reinfecção e o fluxo de envio das amostras aos laboratórios de referência.

Critérios

O caso de reinfecção pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) é comprovado a partir da análise molecular. Por isso, o caso é avaliado a partir da detecção molecular inicial (feita através do exame do tipo RT-PCR) e nova coleta, após 90 dias, para a comparação das duas amostras e estudo do sequenciamento completo do novo coronavírus.

Caso não haja a disponibilidade das duas amostras biológicas (RT-PCR), com a conservação adequada, a investigação laboratorial não poderá ser concluída, inviabilizando a análise do caso.

Ainda de acordo com os critérios do MS, casos com menos de 90 dias de intervalo entre as amostras não são considerados suspeitos. Casos positivos testados via Teste Rápido ou exame sorológico não são suficientes para detectar a reincidência da doença.

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