A Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas havia informado nessa sexta-feira (15) que iria transferir para outros estados brasileiros bebês prematuros internados em maternidades públicas amazonenses, por conta da falta de oxigênio dos hospitais. O sistema de saúde amazonense entrou em colapso após as internações por Covid-19 no estado baterem recorde. A cidade de Imperatriz iria receber nove recém-nascidos.
No entanto, na manhã deste sábado, o secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, afirmou que a medida de urgência não será mais necessária: “O Amazonas resolveu momentaneamente o problema da falta de oxigênio e seus bebês prematuros não mais precisarão ser transferidos a outros estados. O Maranhão, assim como outros estados da Federação, são solidários ao Amazonas e estão prontos para ajudar no que for preciso”, publicou em suas redes sociais.
O governo amazonense ainda não havia informado a quantidade de bebês que seriam transferidos, apenas disse que “técnicos da secretaria estavam trabalhando no planejamento da logística de transferência” e que os recém-nascidos “passariam por avaliação clínica” para saber se teriam condições de transferência.
Segundo a secretaria, os recém-nascidos seriam transferidos com autorização dos pais e viajariam acompanhados pelas mães nos voos que estavam sendo preparados pelas autoridades locais.
O Ministério da Saúde informou, no começo da noite dessa sexta, que adquiriu cilindros de oxigênio, e devem durar 48h para manter 61 bebês prematuros em leitos de UTI em Manaus. Apesar disso, diversos estados já se ofereceram para receber pacientes transferidos.
Os estados que receberiam os bebês ainda não foram divulgados pelas autoridades amazonenses, mas, o Maranhão iria receber ao menos nove bebês prematuros de Manaus. A informação foi do secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, que também é presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS).