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Família reclama de demora para liberação do corpo de jovem pelo IML em São Luís

Vítima de tiros, ele foi encontrado dentro de um rio, em Santa Rita, dia 4 de janeiro.

Fonte: Aidê Rocha

Há mais de 40 dias desde que foi localizado na cidade de Santa Rita, o corpo de Thiago Cardoso Palhano, de 19 anos, segue no Instituto Médico Legal (IML) de São Luís. De acordo com familiares do jovem, o atraso no resultado do exame de DNA, para comprovar a identificação da vítima, seria o motivo para a não liberação.

Thiago foi encontrado morto, dentro de um rio, com disparos de arma de fogo, quatro dias depois de ter sido levado da casa de um parente, onde morava desde o fim do ano passado, quando saiu da Viola Riod, em São Luís. O crime, que ocorreu dia 4 de janeiro, teria ligações com brigas entre facções criminosas, segundo a polícia.

Na ocasião, devido ao tempo na água, não teria sido possível fazer a identificação dele pelas digitais. O pai do jovem, Josélio Mota, informou à reportagem do Jornal Pequeno, que mesmo a irmã, a mãe e o cunhado o reconhecendo por meio das tatuagens, o corpo não foi entregue.

“A mãe e a irmã colheram o material no Instituto de Genética Forense, na Rua da Palma, no dia 12 de janeiro, para fazer o DNA. Na semana retrasada, eu estive no Instituto para saber do andamento do exame, mas a máquina estava quebrada e até hoje continua”, explicou Josélio, lamentando, ainda, não saber a situação do corpo do filho nem ter uma previsão de quando será entregue.

O pai revelou que o fato de não poder enterrar o corpo do jovem tem sido um tormento para toda a família, principalmente para a mãe de Thiago. “Ela não come, não dorme. Só queremos o corpo para fazer o enterro”, disse.

O JP entrou em contato com a Secretaria de Comunicação do Governo do Estado, solicitando informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), acerca da demora para o resultado do exame de DNA e também sobre a previsão de liberação do corpo do jovem. Entretanto, até o fechamento desta matéria, não houve retorno à solicitação.

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