Os moradores do Jardim São Cristóvão, em São Luís, reclamam da infraestrutura precária apresentada por algumas vias do bairro. Nas Ruas Horto, 21 (também conhecida por IBDF), 27 e 42, há vários buracos, além de lama e diversas partes sem asfalto.
O Jornal Pequeno esteve em todas elas na manhã dessa quinta-feira (4). No mesmo horário, foi observado também o trabalho de tapaburaco, realizado pela prefeitura de São Luís, na Avenida 2, uma das principais vias do Jardim São Cristóvão.
Na Rua do Horto, está a garagem da empresa Viação Abreu, uma das responsáveis pelo transporte público de São Luís. A rua está repleta de buracos. Uma funcionária informou que as crateras são incômodos para qualquer pessoa ao trafegar pela via, mas principalmente para os motoristas de coletivos, que precisam acessá-las diariamente, ao sair ou entrar na garagem.
“É possível que esses buracos danifiquem os ônibus, mas, sem dúvida, dirigir em ruas esburacadas é muito estressante, principalmente para quem é motorista por profissão”, destacou a funcionária, que preferiu não informar seu nome.
Na Rua 21, ou Rua IBDF, a dona de casa Marlene Gusmão Cunha também reclamou. “Eu moro nesta via há quatro anos. Os buracos estão rente ao portão da minha casa. Esta rua não tem galeria pluvial, logo, quando chove, não tem para onde a água escoar. Desde o início do ano que essas poças de lama estão assim (apontando para os buracos), isto acontece todo período chuvoso”, informou Marlene.
Próximo à residência da dona de casa, um carroceiro jogava material arenoso para cobrir os buracos. Raimundo Santos, de 59 anos, disse que todo dia passa com sua carroça pelo local, e por isso estava tapando por conta própria, cansado dos buracos. “A gente desacredita do poder público. Eu estou tentando com isso melhorar meus dias”, declarou Raimundo.
Mais buracos foram encontrados nas ruas 27 e 42. “Essa rua está horrível, mas tenho esperança que algo seja feito logo, que a prefeitura tape os buracos”, disse o morador da Rua 27, o aposentado Sebastião Farias.
“Se demorar mais um pouco, o que sobrou do asfalto será levado pelas chuvas. Precisamos muito que haja reforma estrutural aqui”, disse a moradora da rua 42, Maria Betânia Sousa.