Na manhã dessa quinta-feira (1º), esteve na redação do Jornal Pequeno o lavrador Francisco Xavier, representando a comunidade Lago do Coco, que é uma das quatro que formam o território quilombola também chamado de Lago do Coco, situado em Matões do Norte.
Francisco informou que, no segundo semestre de 2020, o desembargador Tadeu Duailibe determinou a reintegração de posse do território quilombola, atualmente ocupado por grileiros, e proibiu a extração ilegal de piçarra e madeira da região.
Francisco afirmou que, a partir da determinação do desembargador, houve parcialmente a saída de pessoas do quilombo, mas outra parte continua a realizar os crimes ambientais.
No dia 25 de fevereiro de 2021, Francisco Xavier procurou a Defensoria Pública do Estado do Maranhão (DPE-MA), quando fez a denúncia que, segundo Xavier, está sendo apurada.
“Minha vinda ao JP foi para tornar pública a situação, a fim de que um texto impresso no jornal nos ajude”, disse Xavier, se referindo a ele e outras 36 famílias que estão sendo prejudicadas pelas ações dos invasores nos quilombos.
O Quilombo Lago do Coco é formado pelas comunidades Pindoval, Marajá, Santa Rosa e Lago do Coco.