O medo de não ser amado, aceito ou de não enxergarem o real valor daquela comunicação muita das vezes impede o ser humano de seguir. O medo em excesso paralisa, tira forças e fragiliza.
Passamos a acreditar naquela fragilidade que foi definida por uma experiência vivida e não em quem somos verdadeiramente, e, a partir deste ponto, nos aprisionamos, perdendo nossa energia vital com tantas falas de reprovação, acusações e maus tratos que fazemos a nós mesmo.
O ser humano é algo tão grandioso, magnífico e extraordinário, e por fixar em um ponto, uma experiência vivida, que pode ser sentida como boa ou ruim, define-se por ela. E ao se auto rotular como uma pessoa difícil, forte, feliz, insegura…isso irá limitar a se ver apenas por essa ótica.
Desta forma, sua visão de si e do mundo se torna limitada e reduzida a um instante.
Não ter dimensão de quem se é de verdade e das diversas possibilidades de ver e perceber o mundo é se limitar e impedir de chegar nas suas metas e sonhos.
Às vezes, olhamos uma cena na televisão, circo ou teatro, de um ator fazendo algo incrível que toca nosso coração profundamente, admiramos, mas, naquele mesmo segundo, levamos ao nosso cérebro a limitação de acharmos que não seríamos capazes de alcançarmos.
Onde nos perdemos? Em qual momento nos esquecemos, nos abandonamos e deixamos nossas crenças limitantes de quem somos ganharem poder e nos guiarem?
Que tal esse reencontro? Ser quem verdadeiramente somos, expressar o que nossa alma comunica, ser guiado pelo coração e, assim, seguir em consonância com a vida?
Patrícia Rabêlo Bogéa de Matos
Fisioterapeuta
Esp. Microfisioterapia, Leitura Biológica, Terapia Manual, Terapia Crânio Sacral e Psych-k