Os projetos de Lei da Tiquira e da Cachaça maranhense, de autoria do deputado estadual Ariston Ribeiro foram para apreciação na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa, e, caso aprovadas, seguem apreciadas pelo plenário do legislativo estadual para aprovação final.
A iniciativa foi uma indicação da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema) e do Sindicato das Indústrias de Bebidas, Refrigerantes, Água Mineral e Aguardente do Estado do Maranhão (Sindbebidas), e visa ao reconhecimento estadual da produção de cachaças e tiquira maranhenses por gerar inúmeros empregos, além de contribuir para o desenvolvimento do Estado.
A Fiema informou que padronização e valorização da produção das cachaças e tiquira maranhenses é uma das pautas do planejamento de ações de 2021.
Iniciado em 2018, o projeto Cartima (Cachaça Artesanal e Tiquira do Maranhão) é formado por entidades de classe, instituições governamentais e não governamentais, instituições de ensino e pesquisas e empresários com o objetivo de aperfeiçoar os métodos de produção, a formação de mão de obra, a realização de pesquisas e regulamentos para o setor, a fim de gerar oportunidades de desenvolvimento do mercado de cachaça e tiquira maranhense.
Em 2020, o Comitê Gestor do projeto – formado pelas instituições Fiema, Sindibebidas, Sebrae e Senai, renovou o Termo de Cooperação para a gestão e execução até 2022, mantendo os pilares de desenvolvimento – agricultura e meio ambiente, indústria, financeiro e mercado, mas com uma nova estrutura de mensuração de resultados e acompanhamento da evolução nas unidades produtivas no Maranhão.
“Esse projeto é importante para a cadeia produtiva de bebidas do Maranhão. A Fiema acredita no potencial do setor e na qualidade dos produtos que a cada ano vem conquistando renomados prêmios nacionais e internacionais. Hoje temos 8 cachaças e 1 tiquira, devidamente registradas e regulamentadas junto aos órgãos competentes”, destacou Cesar Miranda, superintendente da Fiema.
“A produção das bebidas, é uma atividade econômica importante para as regiões onde são produzidas, porém o setor ainda é caracterizado por uma forte desorganização e desinformação da maioria dos produtores. Por isso, o projeto atua para que haja a integração das instituições parceiras juntamente com os produtores, com diversas ações, a fim de contribuir na resolução dos entraves existentes nesse setor produtivo, declarou Jorge Luís Oliveira Fortes, presidente do Sindbebidas.