Nos primeiros quatro meses deste ano, não houve registros de crimes de furto qualificado e roubo com uso de explosivos a agências bancárias no Maranhão. Os números zerados são resultado de operações no combate desta modalidade de crime, de acordo com a Polícia Civil. Ano passado, os registros apontavam seis casos, no mesmo intervalo de tempo. Os dados são do Departamento de Combate ao Roubo de Instituições Financeiras (DCRIF), órgão da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC). Esta é a maior redução, desde 2016.
O índice de 100% de redução deste crime no período se deve à estratégia de ação da polícia, que tem base no contínuo estudo do modo de operação das quadrilhas. A estratégia se consolidou ao longo dos últimos anos. A ação policial se soma à evolução das técnicas investigativas, integração de bancos de dados, uso de ferramentas tecnológicas e cooperação entre as polícias judiciárias do país.
Outro fator de destaque é a interação de todos os atores envolvidos – instituições financeiras com seus respectivos setores de segurança e demais funcionários, empresas de segurança privada e transporte de valores, polícias estaduais e federal, comunicação ágil com o Ministério Público e Judiciário.
A aplicação deste modo de operar da polícia resultou em prisão de quatro suspeitos, em abril, que estariam planejando assalto a banco. O grupo foi abordado e conduzido à Seic, quando se confirmaram informações dos estados do Mato Grosso e Piauí, sobre seus históricos criminais. Tratava-se de quadrilha especializada em furtos a agências bancárias, com uso de furadeiras ou explosivos.
“Várias outras prisões foram realizadas este ano, no Maranhão e estados vizinhos. Além destas, um conjunto de ações colaborativas no compartilhamento de dados de Inteligência auxiliaram na identificação e prisão das quadrilhas”, destaca o titular da DCRIF, delegado Ederson Martins.
