Operação da Polícia Federal desarticula associação criminosa que fraudava o INSS no Maranhão e Piauí

Prejuízo ao erário causado pela quadrilha chega a aproximadamente R$ 2,1 milhões.

Fonte: Com informações da PF

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 8, a Operação Réplica, que mira a desarticulação de uma associação criminosa especializada em fraudes de benefícios assistenciais ao idoso no Piauí e Maranhão. A ação policial ocorreu em parceria com a CGINT (Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista do Ministério da Economia) e Força Tarefa Previdenciária do Piauí.

A operação mobilizou 35 policiais federais para o cumprimento de nove mandados judiciais, sendo dois mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Teresina/PI.

Os mandados foram cumpridos nos municípios de Teresina/PI, José de Freitas/PI e Timon/MA.

No decorrer das investigações, conforme a PF, já foram identificados 34 benefícios assistenciais com indícios de fraude, com um prejuízo efetivo causado ao INSS no montante de aproximadamente R$ 2,1 milhões. O potencial de lesar o erário está na ordem superior a R$ 3,5 milhões, caso não fossem cessadas as atividades criminosas.

A pedido da Polícia Federal, foi determinado o bloqueio judicial das contas bancárias vinculadas a 40 CPFs envolvidos nas fraudes identificadas, bem como foi determinada a suspensão judicial de 34 benefícios assistenciais irregulares.

De acordo com a PF, os investigados poderão responder pelos crimes de Associação Criminosa (Art. 288 do Código Penal), Estelionato Majorado (Art. 171, § 3º do Código Penal); Falsidade ideológica (Art. 299 do Código Penal) e Uso de Documento Falso (Art. 304 do Código Penal).

Operação Réplica

O nome da Operação decorre do fato de um dos investigados ter suas fotografias replicadas em diversos documentos de identificação, passando-se por pessoas inexistentes.

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