Se tem um momento em que é preciso de ajuda financeira é este. Com as atividades econômicas ainda danificadas pelas diversas idas e vindas da pandemia, tanto as grandes companhias como os pequenos empreendimentos têm que fazer frente à quedas nas vendas, inconvenientes de produção, inflação e dívidas.
Mas não foi só nas grandes ou pequenas empresas que a crise atingiu. Talvez os principais prejudicados tenham sido os trabalhadores, os aposentados e suas famílias, que não tem mais do que os seus salários, benefícios e aposentadorias. Acontece que, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre deste ano o desemprego no Brasil atingiu uma taxa recorde de 14,7%, isto é, 14,8 milhões de pessoas ficaram sem trabalho, e consequentemente sem ingressos. É a maior taxa já registrada desde 2012.
Nova margem nos créditos do INSS
É por isso que é muito importante oferecer para as pessoas físicas, com ingressos diminuídos e acumulando dívidas, a a opção de um empréstimo com facilidades e taxas convenientes. Com essa intenção, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem autorizado mais uma linha de empréstimos consignados para aposentados e pensionistas.
Atualmente, os principais bancos, como Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander e Banco do Brasil, já oferecem o crédito. A novidade é que os interessados podem comprometer 40% dos ingressos e com um prazo de carência de 120 dias. Isso quer dizer que, uma vez contratado o serviço, o cliente só pagará a primeira parcela após o quarto mês. Ainda assim, durante aquele período de tempo os juros continuam sendo cobrados.
Com a decisão do INSS, o governo incrementou a margem de 35% para 40% do valor da renda que pode ser comprometida. Para solicitar o crédito, o aposentado ou pensionista pode fazê-lo mediante os meios digitais dos bancos (websites e aplicativos), assim como pelo caixa eletrônico, recebendo um comprovante impresso com as condições de contratação. É recomendável evitar fazer solicitações telefônicas para não cair em golpes criminais.
Enquanto as condições do crédito, trata-se das mais convenientes do mercado. A devolução do valor emprestado pode ser dividida em até 84 meses, com o prazo de carência já mencionado. Já o valor das taxas de juros varia segundo cada banco e conforme o perfil do cliente. São levadas em conta questões como o historial de inadimplência, ser cliente da instituição, etc.
Dos bancos que oferecem o serviço, a menor taxa é a do Banco do Brasil, desde 0,85%, seguido pelo Santander com uma taxa de 0,9% e o Itaú com 1,06% mensal. Este serviço financeiro é o mais econômico do total da linha de créditos pessoais, é só pensar nos juros de cartão parcelado, que atinge uma taxa de 166% ao ano, e nem falar do rotativo do cartão de crédito que alcançou taxas de juros de até 335% anuais.
Contudo, mesmo que a oferta seja atrativa, o interessado precisa tomar uma decisão ciente e ter plena noção de se verdadeiramente precisa do crédito e qual será o objetivo do dinheiro emprestado, para evitar cair em dívidas desnecessárias.