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Vigilante é executado ao chegar do trabalho na Cidade Operária, em São Luís

A vítima, que foi atingida por cinco tiros, pode ter sido confundida com seu irmão.

Fonte: Cláudio Reis

O vigilante Kaio Bruno Vasconcelos Alcântara, de 31 anos, foi assassinado a tiros na Cidade Operária, em São Luís, no momento em que chegava do trabalho.

Segundo a Polícia Civil, Kaio Bruno foi atingido por cinco disparos e pode ter sido confundido com um irmão dele. Conhecido pelo apelido de “Galinha”, Kaio Bruno é filho do sargento Kennedy, da Polícia Militar do Maranhão. Ele foi assassinado por volta das 19h de terça-feira, na porta de sua residência, localizada na Unidade 105, no bairro da Cidade Operária.

Há uma hipótese, segundo a Polícia Civil, que a vítima possa ter sido executada por membros de uma facção criminosa rival ou morta por engano.

CRIME

Segundo informações colhidas pelo Jornal Pequeno, cinco suspeitos chegaram ao local em um veículo Renault Sandero de cor e placa não informados, se aproximaram da vítima e efetuaram cinco disparos de arma de fogo, atingido Kaio Bruno em várias partes do corpo.

Os suspeitos fugiram logo em seguida, e, até o momento, não foram localizados. A vítima ainda foi socorrida e levada até o Hospital Municipal Dr. Clementino Moura, o Socorrão 2, mas não resistiu aos ferimentos a caminho da unidade de saúde.

RELATO DO PAI DA VÍTIMA

O pai da vítima, o sargento Kennedy, comentou sobre o ocorrido: “Acabei de perder um filho de 31 anos. Ele era vigilante e trabalhava no Detran, na BR. Tinha acabado de chegar em casa, mas resolveu sair para conversar com amigos. Cinco homens, em um carro preto, se aproximaram dele e fizeram vários disparos”, disse.

Sargento Kennedy acrescentou que socorreu o filho imediatamente e o levou ao Socorrão 2, mas ele não resistiu antes de chegar ao hospital.

INVESTIGAÇÕES

Segundo o delegado George Marques, da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), o caso teria várias linhas de investigação. “Existem várias hipóteses sobre o homicídio do vigilante. Recebemos informações que, possivelmente, ele seria ligado a uma facção criminosa rival e que também teria sido morto por engano. São muitas hipóteses levantadas e seria muito cedo detalhar alguma linha de investigação”, comentou o delegado.

Ainda de acordo com George Marques, durante as primeiras investigações, chegou ao conhecimento da Polícia Civil que os possíveis membros dessa facção rival teriam comemorado a morte da vítima em redes sociais. Fato esse que também será investigado.

Sobre o homicídio que vitimou o vigilante Kaio Bruno, a SHPP informou que será investigado se há indícios de acerto de contas e se foi mesmo praticado por membros de facções criminosas.

A polícia vai buscar imagens de monitoramento da região, para tentar identificar o veículo e chegar aos suspeitos.

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