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Maranhão apresenta os piores índices de desperdício de água da região Nordeste

São Luís apresenta os piores índices entre as 20 cidades do nordeste presentes no estudo

Fonte: Da redação com informações do Trata Brasil

O estado do Maranhão apresenta os piores índices de perdas de água da região Nordeste. Mais da metade de toda água que é produzida no estado não chega de forma oficial para a população. Além disso, em referência ao Índice de Perdas por Ligação, o Maranhão perde 803 L/ligação/dia.

Os dados constam de um estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil, com parceria institucional da Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais para Saneamento (Asfamas) e com elaboração da consultoria GO Associados.

São Luís apresenta os piores índices entre as 20 cidades do nordeste presentes no estudo. Os índices negativos estabelecem a capital entre os piores das 100 cidades em todos os indicadores de perdas de água.

Ao analisar as 100 maiores cidades do Brasil, o Índice de Perdas na Distribuição aponta desafios para diversos municípios. Entre as 10 cidades com piores índices no Brasil, três municípios são da região Nordeste: São Luís (MA) com 63,78%; Paulista (PE) com 60,11% e Recife (PE) com 57,92%. É possível analisar que entre os três municípios do Nordeste, dois desses são capitais nacionais.

O estudo foi produzido a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS, ano base 2019) e contempla uma análise do Brasil, das 27 Unidades da Federação e as cinco regiões, bem como as 100 maiores cidades – os mesmos municípios do Ranking do Saneamento Básico.

No Brasil quase 40% (39,2%) de toda água potável captada não chega de forma oficial as residências do país, demonstrando a grande ineficiência na distribuição de água pelas regiões. Todo esse volume perdido, equivale a 7,5 mil piscinas olímpicas de água tratada desperdiçada diariamente.

Além de atender a este enorme contingente de brasileiros, no que se refere ao impacto ambiental, o volume de água que poderia ser economizado da natureza, o que certamente ajudaria a manter mais cheios os rios e reservatórios espalhados pelo país.

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