O jornalista Jomar Bellini morreu aos 30 anos por Covid nessa quinta-feira (1°), em São Roque (SP). Ele estava internado na UTI do Hospital São Francisco e chegou a ser intubado, mas não resistiu à doença após 19 dias do diagnóstico e 12 dias de internação.
De acordo com familiares, Jomar chegou a ficar estável no domingo (20) e apresentou melhora. Porém, o quadro se agravou e os pulmões foram muito afetados pela doença. Amigos e familiares chegaram a fazer uma corrente de oração em frente ao hospital.
A avó dele também morreu de Covid-19 no início do mês de junho.
Jomar morava em Sorocaba (SP) e trabalhou como repórter no G1, produtor de reportagem na TV TEM e foi assistente de Cedoc na emissora. Ele também teve passagem pela Rádio Ipanema e estava recentemente no Jornal Cruzeiro do Sul, em Sorocaba (SP).
O jornalista levou o troféu de terceiro lugar do 16° Prêmio Jornalístico ASI/Schaeffler de Direitos Humanos, promovido pela Associação Sorocabana de Imprensa em 2016, com a reportagem sobre um morador de rua que viva dentro de uma lixeira, perto da rodoviária de Sorocaba (SP).
A coordenação de jornalismo da Uniso lamentou a morte. “Infelizmente nosso ex-aluno de jornalismo Jomar Bellini acaba de perder a batalha para o coronavírus”.
“Muita tristeza! Mais uma pessoa querida, um jovem colega jornalista que se foi, apesar de guerreiro, de ter lutado dia após dia contra esse maldito vírus, não deu. Meus pêsames aos familiares e amigos”, escreveu um amigo.
“Um profissional tão jovem, elogiado pelos colegas, vai deixar saudade. Infelizmente, é mais uma vítima dessa doença que tem causado tanto sofrimento. Que Deus abençoe sua família e amigos, e os conforte nesse momento de dor”, disse em nota o presidente da Câmara Municipal de Sorocaba, Cláudio Sorocaba (PL).