O Conselho de Sentença da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, formado por sete jurados, condenou, nessa quinta-feira (9), José Ribamar Silva Saraiva, conhecido como Riba, pela morte da jovem Elayne Ingridy Diniz Pereira. O réu foi condenado a 28 anos e 2 meses e quatro de prisão em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade.
Pela pena qualificadora de feminicídio, José Ribamar foi sentenciado a 20 anos de reclusão. Com o agravante de traição ou emboscada, o réu teve agravo da condenação em dois sextos, o que correponde a seis anos e oito meses de prisão, e mais dois anos por ocultação de cadáver.
Quanto ao delito de ocultação de cadáver, a motivação é o próprio encobrimento do crime contra a vida, estando, assim, isento de tipificação.
Cristiane Gomes Coelho Maia Lago, Promotora de Justiça do Ministério Público do Maranhão, atuou na acusação.
José Ribamar Silva Saraiva já possui outras duas condenações, por crimes praticados na cidade de Rosário no ano de 2007. Ele chegou a cumprir nove anos por homicídio e estava em regime aberto.
O CRIME
No dia 05/09/2019, a Polícia Civil confirmou que um cadáver encontrado em agosto, no matagal próximo ao Hospital Carlos Macieira, em São Luís, era de Elayne Ingridy Diniz Pereira, de 22 anos. Ela estava desaparecida desde o dia 16 de abril, quando saiu de sua residência, em Juçatuba, no município de São José de Ribamar, para visitar parentes.
Os policiais prenderam José Ribamar Silva Saraiva, conhecido como Riba, amigo de Elayne e do esposo dela. Segundo as investigações, ele foi a última pessoa a ser vista com a vítima, no Terminal da Integração do São Cristóvão e nas proximidades do Hospital Carlos Macieira.
A vítima deixou o esposo e uma filha menor.