O Corredor Centro-Norte e o Terminal da Companhia Operadora Portuária do Itaqui (COPI), no Porto do Itaqui, em São Luís, vão contar com mais um ramal ferroviário, que será destinado ao transporte de fertilizantes. O anúncio foi feito pelos grupos VLI e COPI, nessa quinta-feira (22). A iniciativa, segundo o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo, vai impulsionar a logística do Maranhão.
“O Corredor Centro-Norte já garante o escoamento da produção de grãos pelo terminal portuário de São Luís e, agora, vai impulsionar a logística e terá um papel ainda mais importante para a cadeia produtiva de fertilizantes no Maranhão. Os insumos desse novo ramal vão atender também produtores maranhenses”, explicou Simplício Araújo.
De acordo com as companhias, os insumos importados pelo COPI serão transportados pela Estrada de Ferro Carajás e pela Ferrovia Norte-Sul até um novo terminal intermodal que será construído no município de Palmeirante, no Tocantins, com investimentos na ordem de aproximadamente R$ 200 milhões.
Ainda de acordo com o secretário, o novo ramal ferroviário vai marcar uma nova etapa nas operações logísticas no estado. “Mais uma interligação que vai garantir emprego, desenvolvimento, fomento da economia e renda a produtores locais”, explicou.
Simplício Araújo ressaltou que o novo ramal ferroviário é um importante marco na movimentação de fertilizantes, principalmente para o corredor Norte, incluindo o polo produtor do MATOPIBA (região formada pelo Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). “A atuação da Seinc e do Governo do Estado foi fundamental para que esta região e o país sigam o caminho do desenvolvimento”, informou.
O secretário acrescentou ainda que os trabalhos da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), com a atração e o apoio a negócios que promovam a expansão das atividades produtivas e econômicas do estado, no eixo portuário e logístico, ajudaram a economia do Maranhão a crescer.
As ações da Seinc garantiram a atração de mais de R$ 240 milhões em investimentos do setor de fertilizantes ao Maranhão, desde 2015, conforme o Governo do Estado.