Construir um novo modelo de gestão que alavanque o protagonismo da OAB-MA, tornando-a uma entidade forte, coletiva, atuante e mais presente no dia a dia da categoria. É no intuito de atender aos anseios da advocacia maranhense, que o advogado e atual presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Maranhão (CAAMA), Diego Sá, recebeu a indicação e lançou seu nome à pré-candidatura da OAB-MA para o triênio 2022-2024.
As pretensões de Diego Sá são consensuais com diversos grupos de advogados que fazem oposição à atual gestão da Ordem no Maranhão.
O advogado e militante Diego Sá tem 35 anos, exerce a advocacia há 12, e está à frente da presidência da CAAMA desde 2016.
Além de ser o atual coordenador nacional de Esporte da Caixa de Assistência dos Advogados do Brasil, Diego se destaca na área Civil, Processual Civil e Trabalhista, sua especialidade.
Com uma vasta experiência jurídica e de gestão, Diego Sá afirma que tem firmado compromissos com as causas da advocacia maranhense. O candidato tem elencado uma série de problemas enfrentados na atualidade pelos advogados do Maranhão, entre eles, o descumprimento da defesa das prerrogativas da classe, a desvalorização do profissional e a ausência de uma gestão democrática e transparente por parte da OABMA.
“Precisamos mudar essa conduta que vem sendo praticada na OAB. Por isso, venho realizando diversos diálogos, unindo forças, no corpo a corpo com os advogados e apresentando uma proposta de gestão que preza pela manutenção da assistência aos advogados, com foco na humanização das ações e da concretização dos direitos da classe. Esse é o nosso lema”, destacou Diego Sá.
Em um diálogo amplo e democrático, o presidente da CAAMA, tem acumulado uma rotina de alternância de pautas referentes à Caixa de Assistência dos Advogados e aos assuntos pertinentes à Ordem, a exemplo das dificuldades enfrentadas pela maioria dos profissionais em seus escritórios.
“Tenho visitado muitos escritórios e conversado com os colegas para partilhar um pouco das angústias em relação a gestão da Ordem. Sabemos que é um momento delicado, mas ao mesmo tempo, precisamos de uma gestão na Ordem sensível a essa realidade. O advogado quer uma entidade que contribua, que esteja do lado dele, que entenda as reais necessidade de quem está começando e, também, de quem já está na atividade por muito tempo. Para se ter uma OAB forte é necessário que toda a advocacia esteja unida, que todas advogadas e advogados se sintam representados pela OAB”, frisou.
O advogado reitera que sua candidatura busca derrubar a estagnação da OAB-MA. “Identifico toda movimentação política de forma muito tranquila, pois entendo que o processo eleitoral é algo indissociável do espírito republicano e democrático da nossa entidade. Agora, é extremamente importante separarmos a gestão da entidade, das discussões políticas, sob pena de trairmos o próprio objetivo de representar a todos os advogados e advogadas do Maranhão. Entendo que todos os colegas possuem legitimidade para pleitear um cargo na Ordem, isso é bom para quem quer trabalhar e entregar, de verdade, sua vida à uma causa coletiva. Por isso estamos realizando diversas articulações com outros grupos opositores, o que tem sido muito bom para o coletivo”, complementou.
O pré-candidato afirmou que, diante da atual conjuntura, a gestão da OAB precisa de um gestor de fibra, forte e independente. “Mais do que nunca precisamos de gestores que tenham experiências em crises com um olhar voltado à resolução de conflitos de forma efetiva e de resultado. Infelizmente ainda vamos passar por muitos obstáculos e ainda temos muitas incertezas, por isso temos que ter uma equipe preparada para responder às demandas da Advocacia de forma rápida e em todas as pautas”, citou.
Diego Sá elencou alguns pontos e demandas de enfrentamento que a advocacia do Maranhão exige de um gestor à frente da Ordem. “O acesso ao Sudiciário, a morosidade da justiça, a defesa de prerrogativas, a valorização da classe são caminhos importantes a trilhar, sem deixar de atuar e ampliar a assistência dos colegas e de seus familiares todos os dias. Isso que a advocacia quer e precisa”, enumerou.