A MA-202, também conhecida como Estrada da Maioba, é uma das vias de integração dos municípios da região metropolitana de São Luís. Esta rodovia apresenta vários locais comprometidos pela ausência de manutenção. Falta acostamento na estrada e, em muitos trechos ao longo da rodovia, os buracos já tomaram conta da pista.
Na manhã dessa terça-feira (10), a equipe de reportagem do Jornal Pequeno percorreu oito quilômetros da via, entre o bairro da Forquilha, em São Luís, e a localidade do BeiraRio, no Parque Jair, em Paço do Lumiar.
A MA-202 conta com um grande movimento de veículos pelo dia todo, devido à rodovia ser caminho de milhares de pessoas que se deslocam dos municípios de São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar. Em muitos espaços dela, o asfalto já desapareceu. O problema exige atenção redobrada de quem dirige pela área.
“Todos os dias pela manhã ocorrem acidentes, como motocicletas caindo. Os motoristas têm que ter muito cuidado, porque, se não, é muito fácil se acidentar por aqui”, disse o aposentado Antônio Silva, que passa constantemente pela região.
De acordo com a professora Maria do Carmo, andar pela Estrada da Maioba significa prejuízo para os donos de veículos. “Não recordo a última manutenção feita na MA-202. Eu moro em São José de Ribamar, e trabalho na Forquilha, logo, preciso passar por esta via todos os dias. Sem contar que, devido às chuvas, há lama nos locais esburacados”, destacou.
O motorista de ônibus Josias Ferreira informou que a camada asfáltica deteriorada na MA-202 é a causa para os atrasos de usuários do transporte coletivo. “Atrasam todas as viagens, os passageiros reclamam muito e, além disso, constantemente os carros quebram, são recolhidos para garagem e aí é um transtorno total. Todo dia isso acontece. Faltam também placas de sinalização na rodovia”, afirmou.
Segundo o motorista Fernando Freitas, um dos trechos mais críticos da rodovia fica na Trizidela da Maioba. O motorista afirmou que passa pelo local toda semana, e que são quase 200 metros de grandes crateras no asfalto. “Dirigir com alta velocidade por este trecho é impossível. Há muito tempo as coisas estão neste estado, é muito complicado”, frisou Fernando Freitas.
OUTRO LADO
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) informou que uma equipe já está sendo mobilizada para resolver os problemas citados na reportagem.