O jogo é uma maneira divertida e sociável de passar o tempo, é uma forma de incentivar o trabalho em equipe e desenvolver habilidades, como raciocínio lógico, tolerância a frustrações, agilidade, coordenação, memória, atenção etc. No entanto, é necessário estar ciente de alguns riscos para que seja apenas uma experiência positiva, sem gerar problemas à saúde ou financeiros.
Essa atividade tem se tornado uma forma de diversão e lazer cada vez mais acessível, com novas concorrências e plataformas crescendo e se desenvolvendo em ritmo acelerado. No ambiente online, são infinitas possibilidades aos gamers de se divertir a qualquer hora e onde quer que estejam. Basta apenas ter acesso à internet, via computador, smartphone ou outros dispositivos móveis. Porém, se para muitas pessoas o jogo é apenas uma forma de entretenimento, algumas se deixam levar pela compulsão, fazendo o hobby se transformar em problemas.
Segundo especialistas, a compulsão é um comportamento repetitivo que alguém executa com a intenção de aliviar um desconforto ou ansiedade. No vício, há uma busca pelo prazer, e o comportamento pode gerar deterioração física e mental. Por isso, é preciso ficar atento para que a diversão com as modalidades online não se torne um obstáculo, virando uma dependência, com gastos excessivos em compras e apostas, por exemplo.
Sem pressão
Com tantas possibilidades na internet 24 horas por dia, o jogador precisa ter em mente que o objetivo principal é a diversão, uma forma de entretenimento. Então, use suas horas vagas e aproveite sem pressão. Conheça seus limites físicos e financeiros. Aproveitar as promoções e recompensas, como no caso de cassinos e apostas online, pode ser uma estratégia para se organizar e ter uma boa experiência de passatempo.
Algumas plataformas estão atentas a essa temática e trazem todo um aparato para conscientizar seus jogadores. O objetivo é auxiliar e proteger os usuários, seja o iniciante ou o recorrente. Para isso, mantêm ferramentas de autoexclusão, diretrizes de jogo responsável, identificação de risco e verificação de jogador, por exemplo. Tudo para manter o hábito de jogar como um momento de experiência prazerosa e divertida. Os sites e aplicativos também oferecem opções de centrais de ajuda.
Nas modalidades que envolvem transações financeiras, as operadoras possibilitam que os entusiastas definam os limites de depósitos, que pode ser por dia, semana ou mês; limite de perda, em que se pode determinar um valor máximo de prejuízo no dia, ou em um período especifico; limite de tempo, que estabelece quanto tempo ficará por dia conectado a um jogo.
Outras medidas mais extremas são as de encerrar a conta ou bloquear determinados títulos e tipos de apostas. Em todos os casos, as ferramentas podem ser ativadas por período determinado ou de forma permanente, conforme necessidade das pessoas.
No caso das casas lotéricas também existe todo um cuidado específico. Entre as medidas de política responsável, estão a de evitar que menores de 18 anos façam apostas; simular volume de gastos máximo com base na renda; e orientações de prevenção e tratamento aos possíveis danos provocados pelo jogo.
Sintomas e alertas
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), menos de 10% dos jogadores são realmente dependentes. Entre os sintomas do estado de vício estão a priorização do videogame a outras atividades sociais ou do dia a dia, como se alimentar e cumprir tarefas de escola ou trabalho; não controlar a constância e tempo em que passa jogando; e manter ou intensificar mais a frequência com que joga, mesmo após o hábito ter gerado consequências negativas.
A partir disso, fatores psicológicos podem ser desencadeados, como baixa autoestima, dificuldades de autocontrole, impulsividade, déficits em habilidades sociais, timidez excessiva e transtornos mentais, como depressão e ansiedade.
Por isso, fique atento a essas dicas, se previna, monitore a rotina de jogos e faça desses momentos verdadeiras experiências de lazer e diversão, com todas as possibilidades oferecidas pelos games virtuais, para aproveitar sozinho, com a família ou com os amigos.