Unidade de Acolhimento conclui oficina de produção depufes sustentáveis

A ação, que teve início no dia 3 de setembro, contou com a parceria do Senac. 

Fonte: Redação

A Unidade de Acolhimento (UA) a pessoas com dependência química finalizou nesta terça-feira, 14, a oficina de pufes sustentáveis fabricados com garrafas pet e pneus. A ação, que teve início no dia 3 de setembro, contou com a parceria do Senac.

Unidade de Acolhimento conclui oficina de produção depufes sustentáveis (Foto: Divulgação)

Trata-se da segunda oficina de pufes realizada na Unidade de Acolhimento, que contou com a participação de 20 alunos, acolhidos da UA, familiares e profissionais que trabalham na Casa de Acolhimento.

A Coordenadora da Unidade de Acolhimento, Daiane de Oliveira Costa, destacou a importância da oficina para a recuperação dos acolhidos: “O curso de confecção de pufes artesanal teve duração de cinco dias, e foi realizado na própria Unidade de Acolhimento, situada no bairro da Cohab. A participação contou com a presença dos acolhidos, ex-egressos, familiares e colaboradores. A turma foi composta por 20 pessoas, no qual receberam a oportunidade de participar do curso profissionalizante oferecido pelo SENAC, que teve como objetivo oferecer a capacitação profissional, aprimorar o manejo e o plano de tratamento da dependência química, com a finalidade de realocá-los no mercado de trabalho”, pontuou.

Pufes confeccionados pelos acolhidos (Foto: Divulgação)

Dácia Almeida, terapeuta o cupacional enalteceu a participação do Senac para o sucesso da oficina: “A parceria com o SENAC se encaixa brilhantemente no propósito das atividades laborativas desenvolvidas e supervisionadas pela Terapia Ocupacional na Unidade de Acolhimento Adulto Estadual, pois certifica oficialmente e norteia uma das maiores preocupações, que é o plano pós-alta. O acolhido precisa seguir para sua manutenção sócio econômica e reinserção social”, frisou.

Cleyciane Lister é assistente social, e apontou o vínculo dos familiares como parte fundamental do processo de tratamento: “Diante da prática do Serviço Social, percebe-se a importância da presença familiar durante o tratamento do acolhido. Nota-se que há o fortalecimento do vínculo nesse momento de fragilidade no processo de recuperação. Com o curso oferecido pelo Senac, tivemos a oportunidade de estender o convite aos familiares, assim como ex-acolhidos, promovendo capacitação, através do curso, de confecção de pufe artesanal, que permite a inserção ao mercado de trabalho e geração de renda”, ressaltou.

Atualmente, a UA possui dez acolhidos, e a capacidade total são 15. Daiane de Oliveira Costa explicou que os acolhidos precisam ser pessoas dispostas a fazer o tratamento. Elas devem procurar o serviço por livre espontânea vontade. O tratamento na UA costuma durar entre um mês a seis meses.

A Unidade de Acolhimento é gerenciada pelo Instituto Vida e Saúde (Invisa), e funciona na Avenida 3, S/N, no bairro Cohab-Anil I, em São Luís.

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