Porto do Itaqui bate recorde e movimenta 25,4 milhões de toneladas

Marca histórica foi atingida com o navio Elandra Willow, que recebeu diesel do Anavatos II, em uma operação de entrepostagem.

Fonte: Redação/Assessoria

O Porto do Itaqui superou, nessa segunda (11), a marca histórica de movimentação de cargas alcançada em 2020. Com 25,4 milhões de toneladas já movimentadas até o momento e a dois meses de encerrar o ano, as projeções da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) apontam número superior a 28 milhões de toneladas até dezembro, 12% a mais que o ano anterior.

De acordo com o presidente do Porto do Itaqui, Ted Lago, a retomada da economia contribuiu para esse resultado, aliada aos esforços de portuários, operadores e clientes para aumento da produtividade nas operações. “O Itaqui segue a tendência global de reaquecimento da economia, considerando a alta demanda mundial por alimentos, sobretudo por grãos, o que torna o cenário favorável ao alcance de um novo melhor ano da nossa história”, disse.

“Na área de influência do porto estão estados produtores de três regiões brasileiras que utilizam o Itaqui, não só para escoar a sua produção de soja, milho e farelo, mas também para movimentar produtos importantes como combustíveis, fertilizantes, celulose e clínquer, dentre outros”, completou Lago.

O novo recorde histórico em volume de cargas soma-se a outra conquista de 2021: no primeiro semestre o Itaqui subiu uma posição no ranking de portos públicos brasileiros da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), chegando ao top 4 consolidado como um dos que mais cresce no país entre os maiores.

Granéis líquidos

Essa nova marca histórica foi atingida com o navio Elandra Willow, que recebeu diesel do navio Anavatos II, em uma operação de entrepostagem – quando a carga importada do mercado internacional é transbordada para embarcações menores e distribuída para outros portos dentro do país. Consolidados como o grande destaque do ano até aqui, os granéis líquidos apresentaram um crescimento de quase 80% em relação ao mesmo período de 2020. Também a soja alcançou a marca de 9,6 milhões de toneladas, superando o ano passado em 14%, e influenciou a alta dos fertilizantes, que somam mais de 2,3 milhões de toneladas.

Os números positivos são também fruto da capacidade da EMAP em combinar investimentos próprios na expansão da infraestrutura do porto com a atração de investimentos privados. Nos últimos anos foram quase R$ 2 bilhões em obras, como a segunda fase do Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM), novo terminal de fertilizantes e de combustíveis e o leilão de quatro novas áreas também dedicadas aos líquidos.

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