A Unidade de Acolhimento Estadual, localizada no bairro da Cohab, em São Luís, encerrou nessa sexta feira (30) as atividades da campanha Outubro Rosa, que tem como foco a prevenção ao câncer de mama. A entidade foi concebida para o acolhimento de dependes químico e apoio e orientação às suas famílias, porém, com o intuito de colaborar para a difusão a campanha, iniciou palestras com especialistas no tema.
O público predominante da Unidade de Acolhimento é formado por homens, contudo, segundo sua diretora, enfermeira Dra. Daiane de Oliveira, o homem também pode contrair o câncer de mama, por isso ocorreu as orientações aos acolhidos. A UA possui várias funcionárias, sendo essa também mais uma razão para o engajamento na campanha do Outubro Rosa.
“Na verdade a UA é do sexo masculino e do sexo feminino, maiores de idade a partir de 18 anos, e atualmente estamos com 11 acolhidos do sexo masculino. A adesão do sexo feminino ainda é baixa, a gente sabe que o câncer de mama não afeta só as mulheres, afeta também os homens, que pode se prevenir, fazendo o autoexame”, explicou à reportagem do Jornal Pequeno on-line Daiane Oliveira, coordenadora da Unidade.
Para encerrar a campanha do Outubro Rosa, a Unidade de Acolhimento convidou a Engenheira Florestal Marci Pantoja, 42 anos, que proferiu uma palestra relatando toda a sua trajetória desde quando foi diagnosticada com o câncer até a sua recuperação.
“Durante meu tratamento, conheci um senhor que estava também se tratando de câncer de mama, sendo que ele me disse que certo dia percebeu um pequeno caroço debaixo da axila, e a sua mulher o levou ao médico urologista. Então, ele foi encaminhado ao mastologista, que através de exames constatou que aquele caroço era maligno”, declarou a palestrante.
Marci Pantoja ressaltou a necessidade da prevenção e cuidados que todos devem ter, não só no mês de outubro, como também no decorrer de todo o ano. “Tudo começa com o autocuidado e o conhecimento do seu corpo. A Campanha do Outubro Rosa é muito importante, mas é preciso estarmos atentos sempre, porque, quanto antes o diagnóstico, maiores são as chances de cura”, frisou.
A Unidade de Acolhimento é gerenciada pelo Instituto Vida e Saúde (Invisa) e funciona na Avenida 3, S/N, no bairro Cohab-Anil I, em São Luís.