Dupla é presa por suspeita de execução em São Luís

Indivíduos são membros do Bonde dos 40 e a vítima seria integrante do grupo rival.

Fonte: Aidê Rocha

Nessa quarta-feira (15), policiais civis da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) prenderam dois suspeitos de envolvimento na execução de Claudean Souza da Silva Filho, de 22 anos. O crime ocorreu no dia 28 de outubro deste ano, no Conjunto do Bequimão, em São Luís.

A vítima estava em frente a um supermercado quando foi surpreendida pelos suspeitos e atingida com um tiro na cabeça.

Em depoimento, José Henrique Gomes de Sousa, conhecido como “Acerola”, e David Rafael do Nascimento Pinheiro confessaram ter executado Claudean. O primeiro foi responsável pelo disparo e o segundo conduzia o veículo usado para fugir depois do crime.

Segundo o delegado Armando Pacheco, da SHPP, as investigações apontaram que a ação foi motivada por brigas entre facções criminosas. Eles são membros do Bonde dos 40 e a vítima seria integrante do grupo rival.

Depois de cumpridos os mandados de prisão, a dupla foi encaminhada ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, onde ficarão à disposição da Justiça.

ENTENDA O CRIME

Claudean Sousa da Silva Filho, de 22 anos, foi executado na calçada de um supermercado, localizado na Alameda Perimetral Norte, do Conjunto do Bequimão. De acordo com a Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), os responsáveis pelo assassinato de Claudean seriam dois ou mais faccionados, que estavam em um veículo, sendo que um desceu do carro e atirou na cabeça da vítima. A ocorrência foi registrada às 11h15 do dia 28 de outubro.

A Polícia Militar informou que o veículo utilizado era modelo “hatch”, de cor escura, e placa do mercosul.

Segundo a PM, com bases em informações de testemunhas, a motivação do crime seria um acerto de contas, e os envolvidos no assassinato pertencem a uma facção que atua no bairro do Barreto.

Claudean morava no Poeirão, conjunto de blocos de apartamentos na região do Bequimão. A vítima estava sentada na calçada de um estabelecimento comercial, quando foi assassinada.

“Um suspeito desceu de um veículo e disparou contra a vítima. Acreditamos que Claudean não percebeu a aproximação do carro. Estamos investigando a autoria do crime e a motivação da morte do jovem”, informou o delegado George Marques, titular da SHPP, à época.

No local da ocorrência, populares teriam dito que a vítima era universitária e dona de uma pequena loja de consertos de aparelhos celulares. George Marques disse que, apesar de Claudean ter sido vítima de facção criminosa, ele não era faccionado.

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