DJ morre em São Luís após ser atingido por golpes de facão em Viana

A vítima teria jogado o gato do possível responsável pela sua morte em um poço.

Fonte: Luciene Vieira

Bruno Rocha Pinheiro, também conhecido como DJ Bruno Pop, de 23 anos, morreu na madrugada dessa quinta-feira (23), no Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão 1), em São Luís, após ser esfaqueado na semana passada, no bairro Nova Viana, na cidade de Viana – Baixada Maranhense.

O velório de Bruno ocorreu na Associação da Vila Conceição (região do bairro João de Deus), que fica ao lado da Praça Jackson Lago, na capital maranhense.

A vítima morava na Vila Conceição, mas estava em Viana, onde se envolveu em uma confusão sobre o sumiço de um gato, supostamente jogado em um poço.

De acordo com a Polícia Civil de Viana, o responsável pela morte do DJ Bruno estava em sua casa, saiu na porta da residência, se deparando com Bruno procurando pelo felino.

“… Quando saí na porta de casa, ele (Bruno) estava no fundo do quintal dele, pela noite, procurando o gato com o auxílio de uma lanterna. Procuraram no poço. Disse que tinha jogado o animal dentro do poço. Coloquei o facão na cintura e fui lá tirar satisfação… Botei uma camisa, e fui”, trecho de áudio atribuído ao autor.

No mesmo áudio, o suspeito continua dizendo que a vítima o chamou para briga, mas que ele deu as costas para Bruno, em direção à casa de sua sogra: “Depois, me virei novamente para ele, que já estava em cima de mim, com um facão, que bateu a arma em minha testa. Cortou ‘bonito’, quebrou meu crânio. Ele me dando altas apunhaladas de facão, cortou meu dedo, eu saí correndo, entrei para casa da minha sogra. A minha esposa e minha sogra me levaram para o hospital em uma motocicleta. Ele ainda correu atrás da moto para me cortar”, diz o áudio do suspeito.

O suposto autor do crime, em momento algum, diz no áudio que também atacou Bruno com golpes de facão. E, somente com a morte da vítima, é que a Polícia Civil teria sido informada sobre o caso. A partir dessa quinta-feira, 23, as investigações começaram a ser realizadas pela Delegacia de Viana.

Até o fim da tarde dessa quinta, ninguém tinha sido preso, e a família de Bruno ainda não tinha comparecido à delegacia para registrar a ocorrência.

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