Com a chegada das festividades de final de ano, Natal e Ano Novo, as viagens e a movimentação no Terminal Rodoviário de São Luís aumentam consideravelmente. Os destinos principais são os municípios do interior do Maranhão; fora do estado, a maioria dos viajantes segue para Belém, capital do Pará.
Deucilene Souza, moradora do Anjo da Guarda, estava partindo de São Luís com destino à cidade de Matinha, para comemorar o Natal com seus familiares. Ela relatou que a programação do ônibus não estava de acordo com o horário das passagens. Inclusive, seu transporte ainda não tinha chegado até o momento da entrevista.
“Isso demonstra como o aumento do fluxo de passageiros é grande, e também como a falta de planejamento das pessoas acaba influenciando diretamente na organização das empresas de ônibus”, afirmou. J
á Everaldo Costa, funcionário da empresa Viação Litorânea, explicou que a maior procura por passagens é para as cidades de Presidente Dutra, Colinas, São Domingos e Pastos Bons, sendo compradas antecipadamente em sua maioria; e, justamente por serem tão procurados, a empresa acrescentou quatro ônibus a mais para as frotas, e isso somente nos dias 23 e 24 de dezembro.
Em média, saem cinco ônibus para essas rotas, por dia, com previsão de aumento gradual para os dias 28, 29 e 30 de dezembro.
As viagens de saída da capital rumo às cidades do interior do Maranhão estão em maior número do que as de passageiros chegando em São Luís. Um exemplo disso é o caso de Dilmar Cardoso, morador da Ilhinha, que estava saindo da capital rumo a Coelho Neto, e relatou que iria passar Natal e virada de ano com sua família, depois de cinco anos sem vê-los. Sua viagem, anteriormente, estava marcada para março de 2020, quando teve início a pandemia da Covid-19.
“Graças a Deus, agora as coisas estão melhores, já podemos nos encontrar e festejar juntos, comemorando vida e saúde, que é o mais importante”, disse Dilmar.
Contudo, Sidney Castro, morador do Parque Vitória, estava saindo da capital com viagem marcada para São Bento, e relatou que já tinha viajado em setembro para sua cidade natal, após o pico maior da pandemia. Ele disse se sentir mais seguro e confortável para viajar, depois dessa primeira experiência pós pico da pandemia, e que principalmente, viu que era necessário estar com seus familiares.
“Perdi um tio para essa doença terrível e tinha que ficar com minha mãe e meus irmãos, e não tem momento melhor que o final de ano com as datas comemorativas para estarmos em família, né”, disse Sidney.