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Veja o projeto que quer conceder auxílio permanente de R$ 1.200 para mães solteiras

O projeto visa conceder auxílio a mulheres chefe de família solteira que tenham ao menos um filho ou dependente menor de idade

Fonte: Da redação

Um Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados, de autoria do deputado Assis Carvalho (PT/PI), prevê um auxílio permanente de R$ 1.200 a famílias chefiadas por mulheres solteiras.

De acordo com o deputado, mães solteiras, que não possuem emprego formal, precisam de dinheiro para ajudar no sustento dos filhos. A crise econômica provocada pela pandemia teria dificultado a situação de milhões de pessoas.

Erika Kokay (PT-DF) relatora do PL também deu seu parecer sobre a situação econômica do país e principalmente após a pandemia, “Para as mulheres provedoras de famílias monoparentais, a situação é ainda mais dramática, pois, em muitos casos, não contam com o apoio por parte dos pais de seus filhos e ainda assim devem sozinhas sustentar seus lares“, disse a deputada.

Muitas mães solteiras foram demitidas por conta da pandemia e por causa do fechamento das creches e escolas, tiveram que priorizar os cuidados maternais e foram obrigadas a sair do mercado de trabalho.

Quem receberá o auxílio de R$ 1.200?

Mulheres chefe de família solteira;
Possuir 18 anos ou mais;
Ter ao menos um filho ou dependente menor de idade;
Não estar empregada formalmente;
Não receber benefício previdenciário ou assistencial;
Possuir renda familiar mensal per capita de até meio salário-mínimo ou total de até três salários mínimos.

Para a realização dos pagamentos, os bancos públicos ficaram responsáveis por fazer os repasses, mas provavelmente a Caixa Econômica Federal fique responsável por fazer os repasses aos beneficiários.

Trâmite

O projeto foi aprovado pela Comissão dos Direitos da Mulher, mas ainda precisa passar pela Seguridade Social e Família (CSSF), Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania (CCJC) e pela Comissão de Finanças e Tributação (CFT). Caso seja aprovado nessas comissões, o PL passará pelo Senado e depois contará com a sanção presidencial.

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