De trabalhos complexos com o maquinário a ajustes simples com a mão de obra humana, a construção da ponte que liga as cidades de Central e Bequimão segue com o cronograma de serviços e em breve será entregue à população.
As equipes de engenharia estão focando agora nos acessos entre a ponte e a rodovia, através do processo de cravação das camisas metálicas e da concretagem dos blocos em terra na parte da cidade de Central, equivalentes ao bloco 1 e 2, e no lado de Bequimão, equivalente ao bloco 14.
O secretário Clayton Noleto destacou a complexidade desse serviço devido ao tipo de solo encontrado na região, o chamado solo mole, que é mais lamacento. “O Rio Pericumã tem características muito particulares, com oscilação de maré e solo mole. E isso representa um grande desafio para a nossa engenharia maranhense. Essa obra indo para a fase de conclusão, comprova toda a capacidade técnica do nosso pessoal”, contou.
Para enfrentar essa dificuldade, as camisas metálicas no processo de cravação são inseridas em uma profundidade de cerca de 50 metros solo adentro, vencendo 33 metros de lama e 17 de rocha, o que permite a fixação e sustentação da ponte.
Finalizando as etapas de concretagem dos blocos em terra, que darão acesso à rodovia, as equipes começarão a trabalhar na pavimentação e sinalização do tabuleiro da ponte, local por onde os carros irão trafegar.