SÃO LUÍS – No mesmo dia em que deflagraram a greve, na última segunda-feira (24), os agentes de limpeza suspenderam o movimento paredista. De acordo com Maxwell Bezerra, presidente do Sindicato de Asseio e Conservação (Seac), pela noite, houve uma reunião com representantes da Prefeitura e a empresa São Luís Engenharia Ambiental (Slea), que se comprometeram em realizar os todos os pagamentos devidos até a próxima terça-feira (1º).
A capital maranhense amanheceu nessa terça-feira (25) ainda com muito lixo pelas ruas, mas Maxwell garantiu que o recolhimento voltou a ser feito normalmente.
“Por volta das 20h de segunda-feira, eu fui para uma reunião na Prefeitura, com representantes da São Luís Engenharia Ambiental. Acordamos que os pagamentos dos valores atrasados devem ser feitos até o dia 1º de fevereiro. Por isso, a greve está suspensa. Mas, caso não haja o repasse dos valores para os funcionários, a partir do dia 1º faremos nova paralisação”, informou Maxwell.
Na manhã dessa terça-feira, 25, tinha muito lixo pelas ruas do Centro Histórico, e no canteiro central da Avenida Kennedy, localizada entre o Centro e o Bairro de Fátima. Maxwell garantiu que ontem mesmo os agentes de limpeza fariam o recolhimento do lixo pela cidade.
GREVE
A greve começou por volta das 5h de segunda-feira (24). O motivo teria sido o não pagamento de uma diferença salarial, referente aos três primeiros meses de 2021. Ou seja, neste período, os salários dos agentes de limpeza pública teriam sido reduzidos em aproximadamente R$ 300. Enquanto isso, o serviço de coleta de lixo ficou parado na capital maranhense.
De acordo com Maxwell Bezerra, presidente do Sindicato de Asseio e Conservação (Seac), a greve ficaria por tempo indeterminado, até que a Prefeitura negociasse com o Sindicato.
“Eu quero, por escrito, um prazo para o pagamento desses valores”, enfatizou Maxwell ainda na segunda-feira.
Segundo Maxwell, 1.180 funcionários aderiram à greve.