O Ministério da Saúde atualizou o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Esclerose Múltipla. A renovação, que está em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU), foi motivada pela incorporação no Sistema Único de Saúde (SUS) do medicamento alentuzumabe.
Com a inclusão do fármaco no Protocolo desta doença, foram atualizadas as sessões: tratamento, critérios de inclusão, critérios de exclusão, monitoramento, critérios de interrupção e Termo de Esclarecimento e Responsabilidade relacionados à doença.
A DOENÇA
A esclerose múltipla compromete o sistema nervoso central e atinge principalmente adultos jovens, entre 18 e 55 anos, com pico aos 30 anos, sendo mais comum entre as mulheres.
A doença é autoimune, caracterizada pela desmielinização da bainha de mielina, espécie de envoltório das células nervosas por onde passam os impulsos elétricos que controlam as funções do organismo.
Esse dano gera interferências nessa transmissão e diversas consequências para os pacientes, como alterações na visão, no equilíbrio e na capacidade muscular.