Após o aumento, pelo Comitê de Política Monetária (Copom), da taxa básica de juros (Selic), os rendimentos das principais aplicações de renda fixa mudaram. As altas da taxa de juros tem sido uma resposta do Banco Central (BC) à inflação, cujas expectativas saíram do controle com a pandemia.
Ao elevar a Selic em 1,5 ponto, o BC indicou que deve desacelerar o ritmo de alta da taxa nas próximas reuniões.
Levantamento realizado pelo estrategista da Casa do Investidor, Michael Viriato, e publicado pela CNN, mostra como ficam os ganhos para uma aplicação de R$ 1.000 na poupança, no Tesouro Direto, em CDBs e em fundos DI, que são fundos com rendimento predeterminado que acompanham o Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
O CDI é um título emitido em operações feitas entre instituições bancárias. Dentre os principais investimentos, o CDB de banco médio é a melhor opção tanto no curto prazo, quanto no longo prazo.
Considerando uma aplicação de seis meses, o valor no final do período será de R$ 1.044,41. Já em 30 meses, o retorno será de R$ 1.267,84.
A poupança ocupa o posto de pior alocação no curto e longo prazo. Em seis meses, o rendimento será de R$ 1.035,23 e, em 30 meses, de R$ 1.189.
Vale destacar que desde que a Selic subiu a 8,5%, a regra da poupança mudou para rendimento de 0,5%, acrescido de Taxa Referencial (TR).
Nas simulações, foram consideradas taxa de administração de 0,5% para os fundos e 0,2% para o Tesouro Direto, mas essa cobrança pode variar entre fundos e corretoras.
A taxa de custódia do Tesouro Selic, cobrada pela B3, também está zerada atualmente para aplicações inferiores a R$ 10.000.
Veja abaixo a comparação em real e percentual:
