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São Luís: agentes de saúde pedem seguro de vida após assassinato de colega

Deranilson de Jesus Martins foi morto durante uma tentativa de assalto no bairro do João Paulo, em São Luís.

Fonte: Luciene Vieira

SÃO LUÍS – Os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias estão preocupados com a insegurança a qual estão expostos, após o assassinato do agente comunitário de endemias Deranilson de Jesus Martins, de 30 anos, morto na segunda-feira (31), durante uma tentativa de assalto no bairro do João Paulo, em São Luís, no exercício de sua função.

Nessa sexta-feira (4), um grupo de profissionais realizou um ato público em frente à Secretária de Saúde de São Luís (Semus), no centro de São Luís. A categoria pede que seja instituído um seguro de vida, e, além disso, mudanças na escala de trabalho.

Para o agente comunitário de saúde Sérgio Gutemberg Oliveira, deve existir uma compensação pelos perigos que os profissionais correm, ao realizarem suas atividades, em locais inseguros da capital maranhense.

Segundo Sérgio, o ideal seria que o profissional não fosse colocado em áreas e bairros que apresentam riscos. “Queremos seguro de vida. Também, pedimos que a Prefeitura de São Luís, por meio da Semus, flexibilize os horários de trabalho, de acordo com bairros com pouca ou nenhuma segurança pública. Deveríamos trabalhar apenas pela manhã, quando o movimento nas vias é maior, pois há feiras populares, por exemplo, que levam pessoas para as ruas, e nos dá a sensação de segurança”, informou.

ASSASSINATO DO AGENTE DE ENDEMIAS

Deiranilson de Jesus Martins foi atingido por disparos de arma de fogo, na Rua da Cerâmica, próximo à Igreja Quadrangular. Ele foi vítima de um latrocínio (roubo que resulta em morte).

Um casal de assaltantes aproximou-se dele em uma motocicleta azul escura, que era pilotada por um homem e tinha na garupa uma mulher, justamente quem atirou no agente de endemias. O caso foi registrado na última segunda-feira (31), por volta das 10h.

O casal anunciou o assalto e pediu o celular de Deiranilson, que teria negado entregar o aparelho. Por esse motivo, o agente de endemias foi atingido com tiros na região da axila direita, morrendo ainda no local.

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