Saúde: Qual o limite da empatia?

Está intimamente ligada ao altruísmo – amor e interesse pelo próximo – e à capacidade de ajudar

Fonte: Patrícia Rabêlo Bogéa de Matos

Uma das habilidades essenciais a ser desenvolvida na construção do indivíduo é a empatia. Ser empático não é sentir a dor do outro, é dar a importância e abrir um espaço de acolhimento ao que o outro está sentindo.

Está intimamente ligada ao altruísmo – amor e interesse pelo próximo – e à capacidade de ajudar. Mas qual o limite da empatia? O que nos cabe e o que não é a nossa responsabilidade?

Visto que não é possível correr o risco de se misturar ao outro a ponto de não saber quem você é e sofrer a dor que não cabe a você, é de fundamental importância respeitar o seu limite.

Uma dica importante é perceber o seu corpo e a sua percepção ao ouvir a história do outro, o sensibilizar com o que o outro passa, é humano e saudável e aproxima uns dos outros; agora, sofrer com o que o outro sofre é prejudicial e leva a comportamentos disfuncionais.

Respeitar o seu limite, perceber a hora que seu corpo está entrando no sofrimento e ter que sair de cena para dar um lugar ao seu processo de respeito a essa margem, é essencial para o fortalecimento das relações.

A relação afetiva consigo, com o outro e com o coletivo só é saudável quando o limite é respeitado.

Patrícia Rabêlo Bogéa de Matos
Fisioterapeuta
Esp. Microfisioterapia, Leitura Biológica, Terapia Manual, Terapia Crânio Sacral e Psych-k

 

Fechar