O IBGE divulgou hoje (18) as Estatísticas do Registro Civil – divórcios judiciais e extrajudiciais. O campo da pesquisa se perfaz nos processos de divórcios judiciais em 1ª instância com sentença de julgamento do mérito e concessão do divórcio, nos processos de Conciliações para os quais exista sentença de divórcio devidamente homologada por um juiz de direito e nas escrituras de divórcio extrajudicial lavradas em cartório.
De acordo com os números apresentados, para Brasil, em 2010, o tempo médio de duração do casamento de cônjuges de sexo oposto era de 15,9 anos. Uma década depois (2020), esse número se reduziu para 13,3 anos.
No Maranhão, o tempo médio de duração do casamento de cônjuges de sexo oposto era de 18,3 anos, em 2010, e tendo se reduzido para 14,3 anos (2020). Apesar do Maranhão acompanhar a queda verificada no país, os casamentos no Estado se apresentam mais duradouros que a média nacional.
Em 2020, dentre todas as Unidades da Federação, o Rio Grande do Sul apresentou o maior tempo de duração dos casamentos (16,1 anos) e o Acre o menor tempo (9,2 anos). Ao se comparar os números de 2010 e 2020, entre as Grandes Regiões do país, nota-se uma alteração significativa, pois em 2010, a Regiões Nordeste possuía o maior tempo médio de duração do casamento de cônjuges de sexo oposto (17,1 anos). A duração decresceu para 14,2 anos (2020). Deste modo, em 2020, a Região Sul passou a ter o maio tempo de duração dos matrimônios (14,7 anos).