A líder da Bancada Feminina do Senado, Eliziane Gama (Cidadania-MA), conduziu nesta quarta-feira (23) a sessão especial de entrega do Diploma Berta Lutz, premiação destinada a pessoas que se destacaram pela valorização do papel feminino na sociedade.
“Fico muito feliz em dar continuidade a uma solenidade tão importante e histórica, não há dúvida nenhuma, para todas nós”, afirmou a senadora, ao assumir à presidência da sessão após a abertura da cerimônia pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Após dois anos sem a entrega do Diploma Bertha Lutz em razão da pandemia de Covid-19, 21 mulheres receberam a premiação. A condecoração, que completa 20 anos, reconhece a contribuição das agraciadas em defesa dos direitos da mulher e as questões de gênero no Brasil e ainda presta homenagem à farmacêutica bioquímica, Maria da Penha.
Por indicação de Eliziane Gama, a ativista feminina Jurema Werneck, cofundadora da ONG Criola, rebeceu a premiação pelo seu trabalho à frente da Anistia Internacional Brasil e do Fundo Global para Mulheres. Jurema realiza pesquisas sobre condições de vida das mulheres negras e monitora políticas públicas.
Prêmio
Criado em 2001, o diploma leva o nome da bióloga Bertha Maria Julia Lutz (1894-1976). Ela foi uma das pioneiras do movimento feminista no Brasil, responsável por ações políticas que resultaram em leis que deram direito de voto às mulheres e igualdade de direitos políticos no início do século 20.