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Boletim de Conjuntura Econômica do Imesc destaca crescimento na economia do Maranhão

Instituto estima que o PIB estadual cresça aproximadamente 3,8% em 2022.

Fonte: Redação/Assessoria

O Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Programas Estratégicos (SEPE), apresenta o Boletim de Conjuntura Econômica Maranhense referente ao 4º trimestre de 2021, lançado nessa terça-feira (5).

De acordo com a estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia mundial cresceu 5,9% em 2021, frente ao ano anterior. Na mesma performance positiva, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 4,6% no ano, assinalando o melhor resultado desde 2010. Já na economia maranhense, estima-se que o PIB estadual cresça aproximadamente 3,8% em 2022.

O presidente do Imesc, Dionatan Carvalho, explica que o avanço das campanhas de vacinação pelo mundo foi um dos principais fatores para a recuperação da economia, após um 2020 que trouxe uma das piores crises globais em décadas.

“Em 2020, a economia maranhense foi fortemente afetada pela crise sanitária causada pela Covid-19. Porém, em virtude das diversas medidas adotadas pelo governo, ainda em junho, contribuíram para um desempenho melhor que a média nacional. Em 2021, houve uma segunda onda da pandemia. Contudo, com menores impactos na economia, haja vista a continuidade de algumas medidas sanitárias e o avanço da vacinação”, pontua.

O Boletim tem como objetivo analisar a dinâmica da conjuntura econômica maranhense, bem como as perspectivas de curto e médio prazos. A análise se estrutura em três grandes tópicos, considerando que os das economias internacional e nacional contemplam, sobretudo, os aspectos que subsidiam a análise da economia estadual.

No que tange ao cenário nacional, considerando o nível de atividades, a produção industrial obteve performance positiva (+3,9%), com destaque para a alta na produção de “Bens de capital” (+28%). No setor terciário, destacam-se o crescimento no volume de vendas dos Serviços (+10,9%) e do Comércio Varejista (+4,5%). Não obstante, houve melhora no mercado de trabalho, que apresentou uma ampliação de 9,7% no número de ocupados e uma geração de 2,7 milhões de vagas formais em 2021.

Como resultado, o PIB brasileiro cresceu 4,6% no ano, assinalando o melhor resultado desde 2010. Na abrangência estadual, o bom desempenho do nível de atividades pode ser corroborado pelo recorde na produção estimada de cereais, leguminosas e oleaginosas, com 5,7 milhões de toneladas produzidas (+4,1% em relação à 2021); e crescimento no volume de vendas dos serviços (+10,9%) e do comércio varejista (+2,2%).

Soma-se a isso o crescimento das receitas estaduais (+5,7%) e a alta nos investimentos do governo estadual em 2021 (+84,3%). Como resultado, houve uma melhora no mercado de trabalho, que apresentou redução da taxa de desocupação e criação de 40,6 mil empregos com carteira assinada em 2021.

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