Unidade de Acolhimento Estadual promoveu uma noite lúdica para os seus acolhidos, nessa terça-feira, 5, com momentos de muita alegria e magia no Circo Americano, que apoiou o programa cultural.
Oito acolhidos participaram da ação, com direito a muitas risadas e emoção, frente ao espetáculo circense.
A UA tem como objetivo oferecer acolhimento às pessoas com necessidades decorrentes do uso abusivo de substâncias psicoativas, que estão em situação de vulnerabilidade social e/ou familiar.
“O Serviço Social tem como papel, neste serviço, prestar acolhimento humanizado no processo de ressocialização, visto que muitos dos nossos usuários cessam, de certa forma, de um viver social consigo mesmo e com seus familiares, em detrimento do uso abusivo de SPA’s. Diante disso e através da articulação realizada com o apoio do Circo Americano, podemos proporcionar um programa cultural aos nossos acolhidos, com uma noite de alegria e risadas”, destacou Cleyciane Lister Almeida, Assistente Social.
Daiane de Oliveira Costa, coordenadora da Unidade de Acolhimento Estadual, frisou que dependência química é um problema que cresce no cotidiano da sociedade, e causa ao usuário danos psicossociais e comportamentais, que se refletem nas relações familiares e sociais.
“É necessário um olhar além da dependência química, uma visão de pessoas que possuem uma história de vida e precisam ter respeitados seus direitos e dignidade. São pessoas inseridas no contexto sócio-familiar, que por diferentes causas orgânicas, sociais, psíquica e econômicas, se viram envolvidos na dependência química. Pessoas que necessitam de auxílio, tratamento/enfrentamento”, esclareceu Daiane, ratificando o papel da Unidade de Acolhimento nesse processo de reabilitação.
“Neste contexto, a Unidade de Acolhimento Estadual, cujo o serviço é voltado especialmente para dependentes químicos, oferece tratamento voluntário e transitório. Articulamos com a direção do circo Americano uma noite deslumbrante com a participação de nossos acolhidos e colaboradores como espectadores do espetáculo. O intuito é a redução de danos causados pelo uso abusivo de substâncias psicoativas e trazer entretenimento”, completou a coordenadora da UA, Daiane Costa.
A Terapeuta Ocupacional Luanna Sousa Braga afirmou que o ambiente do circo oferece para os acolhidos uma possibilidade de evr o mundo com um olhar de esperança: “As artes circenses como possiblidade de atuação na saúde mental nos estabelece reflexão de caráter exploratório, interdisciplinar e qualitativo no âmbito sociocultural. Compreendemos com propriedade a complexidade do campo da saúde mental e então dialogamos diretamente com os preceitos da Reforma Psiquiatria, e vemos a necessidade de se refletir e construir processos de cuidado e de produção de saúde. Nosso intuito em estabelecer essa parceria é acessar as possíveis vibrações praticadas pelo circo, podendo proporcionar essa emoção aos nossos acolhidos, incluindo a equipe técnica desta unidade”, ressaltou.
Gerenciada pelo Instituto Vida e Saúde (INVISA), a Unidade de Acolhimento Estadual está instalada na Rua dos Acapus, nº 24, quadra 77 – Jardim Renascença I.