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Mesa-redonda debate a consolidação da diversificação da produção de alimentos no Cerrado do MATOPI

O AGROBALSAS, como é do conhecimento dos produtores rurais e antigos parceiros não é apenas um grande shopping a céu aberto com produtos e serviços  para a agropecuária. É,  paralelo a isto,  um grande ponto de difusão de novas tecnologias e trocas de experiências entre pesquisadores, produtores e estudantes. Sistema de Integração Lavoura-pecuária – Floresta […]

Fonte: Ascom/Agrobalsas

O AGROBALSAS, como é do conhecimento dos produtores rurais e antigos parceiros não é apenas um grande shopping a céu aberto com produtos e serviços  para a agropecuária. É,  paralelo a isto,  um grande ponto de difusão de novas tecnologias e trocas de experiências entre pesquisadores, produtores e estudantes.

Sistema de Integração Lavoura-pecuária – Floresta da Embrapa 

Foto: Embrapa


Sob o tema, deste ano,
“Conectividade Cerrado, o grande celeiro”, a edição deste ano trás nove mesas-redondas de debate de vários assuntos de interesse do produtor rural e que visam a modernização da agropecuária, proporcionando maiores produções, produtividade e tecnologias para o contexto geral.

Uma dessas mesas é “Conectividade Cerrado e a consolidação da diversificação da produção de alimentos”, com conferencistas de renome das pesquisas agropecuárias.

Ouvimos alguns deles, com breves comentários sobre seus respectivos temas. O primeiro dele foi o pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Marcos Teixeira, que vai expor sobre práticas conservacionistas, sistemas de integração e diversidade de culturas, como as que estarão nas vitrines vivas da feira, a exemplo de fruteiras, forrageiras para o sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta.

“Nós teremos, ainda, alguns capins para corte direcionados à bacia leiteira; às principais culturas de grãos, como soja e novas variedades deste grão. Teremos também o nosso feijão caupi e o feijão mungo que é uma espécie da qual Embrapa Meio Norte tornou-se a maior autoridade quando se fala desta espécie vegetal.

Geraldo Magela, que também é pesquisador da Embrapa Meio-Norte, explanará sobre “Processo de cruzamento industrial entre raças tropicalmente adaptadas”.

“O nosso objetivo é discutir o componente animal no sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, com o uso de raças adaptadas, tanto  zebuínas, quanto taurinas e o uso de raças localmente adaptadas, dependendo do tipo de sistemas, ou uso do ambiente, como o caracu, o crioulo lageano e do curraleiro em cruzamento com o senepol, angus e também com nelore. Pegar o melhor de cada raça destas e fazer os cruzamentos para melhor produção de carne para dar mais sustentabilidade com menor uso de medicamentos”, resume.

Já o pesquisador Benedito Dutra, da Agricultura Mileniun, porá à mesa dos debates “Melhoramento genético da Mandioca – altos tetos produtivos”.

“A média de produtividade da mandioca, em nível nacional é de 13 a 14 ton/ha de raiz. A do Maranhão  é  de 9 ton/ha, diz ele.

Ainda conforme o pesquisador, a Embrapa lançou diversas  cultivares de mandioca que produzem entre 25 e 30 ton/ha, com 12 a 14 meses após o plantio, como por exemplo: BRS Formosa, BRS Novo Horizonte, BRS Kiriris,  entre outras.

“O grande desafio, é fazer chegar essas cultivares, até aos produtores rurais, como  também tecnologias para que os  mesmos possam  alcançar elevadas produtividade de raízes  e consequentemente de amido.

Benedito Dutra e a Fapcen vêm trabalhando no melhoramento genético da mandioca desde 2016.

 

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