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Ato marca 18º dia da greve dos professores em São Luís

Manifestação ocorrida nessa quinta, 5, foi motivada pelo corte de pontos e pela publicação de edital para contratação de novos docentes.

Fonte: Luciene Vieira

A greve dos professores de São Luís, nessa quinta-feira (5) completou 18 dias de duração. Para marcar a data, a categoria realizou um ato em frente à sede da Prefeitura de São Luís; e, também, para demonstrar sua insatisfação com o corte de pontos dos professores grevistas e pelo edital para contratação de novos docentes, lançado na manhã de ontem.

Está marcada esta sexta (6), uma audiência no Ministério Público, na qual se fará presente o Sindeducação e o Município, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Na terça-feira (3), houve uma assembleia dos professores, quando eles decidiram em não aceitar a proposta do Ministério Público Estadual (MP), de assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), para que a Prefeitura de São Luís garantisse o reajuste imediato de 10,06%, e mantivesse a mesa de negociação para ampliar o reajuste em outro momento.

A proposição do MP veio após a Prefeitura de São Luís não aceitar a primeira proposta do órgão, que foi reajuste de 14,57% para os professores da rede municipal.

Os professores também não aceitaram esta proposta e fizeram uma contraproposta de 17,62%. Diante do impasse, haverá nova reunião hoje (6), também intermediada pelo Ministério Público.

Durante a reunião, a Prefeitura deve apresentar todos os documentos em relação ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais (Fundeb), à folha de pagamento e os estudos que chegaram ao percentual de 10,06%.

OUTRO LADO

A Secretaria Municipal de Educação confirmou, por meio de nota, que já está marcada para esta sexta-feira (6), a audiência no Ministério Público, na qual o Município se fará presente, por meio da Semed.

Em relação ao edital de contratação temporária, a Prefeitura disse que o documento está disponibilizado desde a manhã de ontem, no site da Prefeitura, e na página da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Sobre a aplicação das faltas, a Semed se posicionou ao dizer que segue com o procedimento, que foi autorizado pela Justiça. A Secretaria ressaltou ainda que, desde o início, a proposta de 10,06% foi demonstrada ao sindicato como sendo a maior possível dentro do limite orçamentário e financeiro do Município, e que o projeto de lei que trata do reajuste de 10,06% será encaminhado à Câmara de Vereadores também até esta sexta.

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