AGROBALSAS 2022 – É grande o número de estudantes do Ensino Médio com vocação para as ciências agrárias em
Foto : Ascom – Agrobalsas
Representantes da Educação em Balsas se reuniram com coordenadores da Agrobalsas
Já Apenas num colégio da rede privada em Balsas, dos seus 463 alunos, do ensino médio, 172 manifestam interesse em seguir uma profissão das ciências agrárias. Destes, 119 tendem para a Agronomia. É o que revela o professor Williams Matias, coordenador do Centro Educa Mais Padre Fábio Bertagnolli. Ele foi um dos representantes, em reunião, de universidades e escolas públicas e privadas, cujos alunos, mais uma vez, vão participar de dias de campo durante a Agrobalsas. O encontro deles, no último sábado, 7 de maio, com diretores e assessores da Fundação de Apoio a Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen), promotora da feira maranhense de agronegócios, foi para discutir estratégias desta programação que a Fapcen promove desde o ano 2000, como meio de aproximar acadêmicos e estudantes do ensino fundamental e médio do agronegócio, transferindo conhecimentos, despertando vocações e quebrando mitos.
Williams Matias, avalia como muito positivo esta iniciativa da Fapcen, “por estarmos numa região extremamente agrícola e pelos nossos jovens deslumbrarem sua entrada neste mercado de trabalho.”
Para o professor, Agrobalsas é uma das inspiradoras desses sonhos. “A gente, trazendo os nossos estudantes, vai fomentar ainda mais a vontade deles estarem inseridos neste mercado que predomina na sua região. O número
de jovens interessados pelas áreas agrárias, pela agronomia é gigantesco no ensino médio, então nada mais que justo a gente estar com eles neste evento”, disse.
Da mesma forma a jornalista e professora Alzira Coelho, representante da UniBalsas, uma universidade criada e administrada por uma família de produtores rurais, a inserção de estudantes e de acadêmicos neste processo de transferência de conhecimentos do mundo do agronegócio é de fundamental importância. “A Agrobalsas é uma feira que movimenta não só o setor do agro, mas, também, as instituições afins que têm cursos que proporcionam essas experiências práticas aos nossos acadêmicos e isso aqui nos enriquece ainda mais com informações que venham a somar também durante todo o caminho de academia dos nossos acadêmicos.”
Alzira Coelho concorda que essa interação é muito importante para uma região de agro, cuja grande parte da mão de obra qualificada na área de ciências agrárias é buscada em outros estados, pela falta de qualificação profissional na região. “Semdúvida alguma, isto aqui é uma vitrine de todos esses acadêmicos e das empresas que precisam dessa mão de obra especializada que saem das nossas instituições de ensino. Sem sombra de dúvida, isto aqui é mesmo uma vitrine de prática profissional e de empregabilidade”, frisa a profissional.
