Acusado de matar esposa e ocultar o cadáver é condenado a 33 anos de prisão em Alcântara

O réu ficou com o celular da vítima, e passou mensagens para o filho com o intuito de fazê-lo acreditar que ela teria fugido com outro homem.

Fonte: Com informações da CGJ

O Tribunal do Júri da Comarca de Alcântara condenou o réu Clayton Mendes Pinheiro a 33 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, e 256 dias-multa. O cumprimento da pena será no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Clayton Pinheiro foi julgado pelo crime de feminicídio. De acordo com a denúncia, na madrugada do dia 20 de novembro de 2017, em Alcântara, ele matou a esposa e ainda ocultou o cadáver.

A vítima teria desaparecido sem dar maiores explicações, nem comunicou à família, após ter passado a tarde e noite anterior na companhia do marido. Depois disso ela não foi mais vista.

Após as investigações,  a Polícia Civil apurou que o acusado matou a esposa, queimou as suas roupas e usou o telefone celular da vítima para mandar mensagens para o filho do casal e para o patrão dela. A intenção era fazê-los acreditar que ela teria ido embora da cidade na companhia de outro homem.

Durante o julgamento, o Ministério Público acusou o réu pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver da vítima. Já a defesa desenvolveu a tese de absolvição do acusado por falta de materialidade do fato e inexistência de indícios suficientes de autoria ou participação do réu.

PRISÃO EM FLAGRANTE

Durante o julgamento, o juiz Rodrigo Terças, presidente do Júri, autuou em flagrante delito um homem por crime de falso testemunho prestado ao Plenário do Tribunal do Júri. O homem foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Alcântara para registro do Auto de Prisão em Flagrante e das formalidades legais.

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