O corpo empresário Franklin Luiz de Oliveira, de 33 anos, foi encontrado com as mãos amarradas, em estado de decomposição, nessa segunda-feira (20), no balneário Riacho Doce, região da cidade de Mata Roma, no interior do Maranhão.
Franklin morava em Chapadinha e estava desaparecido há dez dias, ou seja, desde o dia 10 deste mês. O veículo dele foi encontrado um dia após o seu desaparecimento (11 de junho), queimado no povoado Taboquinha, também em Mata Roma.
Populares encontraram o corpo e em um dos bolsos da calça dele foi encontrada a quantia de R$ 7 mil em espécie. A polícia também informou que os familiares do empresário estiveram no local e confirmaram a identidade.
A família de Franklin esteve na delegacia de Chapadinha, para onde os R$ 7 mil foram levados. Cerca de R$ 10 mil chegou a ser oferecido pelos familiares, para quem desse informações sobre o corpo do empresário.
A última vez que a vítima foi vista teria sido na residência de sua sogra, por volta das 16h do dia 10. Após este horário, Franklin tinha ido para a sua casa. A esposa do empresário passou o dia no serviço, quando chegou em casa, encontrou um fio de varal cortado, uma toalha de banho no chão e uma cadeira quebrada, próxima ao guarda-roupa do quarto do casal.
Vizinhos ouviram barulho estranho na casa da vítima, que poderia ter sido de uma suposta luta corporal entre Franklin o suspeito do seu assassinato. Ele trabalhava com a venda de cosméticos.
A família não tem nenhuma suspeita de quem pode ter cometido o assassinado. O pai de criação do Franklin, ‘seu’ Lourenço, declarou à imprensa de Chapadinha que o empresário era trabalhador e não tinha inimigos.
“Ele tinha negócios em Mata Roma. Franklin vendia cosméticos naquela cidade, e, no dia que ele sumiu, almoçou comigo e comentou que iria a Mata Roma. Franklin chegou à minha casa com dez anos de idade, e cresceu na minha família”, informou o pai adotivo.
Franklin ainda teria ido a um salão de beleza cortar o cabelo.