Prefeito de Pinheiro é denunciado pelo MPF

Outras seis pessoas também foram denunciadas, como consequência da Operação Irmandade, deflagrada pela Polícia Federal.

Fonte: Redação

O prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio (PP), foi denunciado pelo Ministério Público Federal no Maranhão por peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Outras seis pessoas também foram denunciadas pelo MPF, como consequência da Operação Irmandade, deflagrada pela Polícia Federal no dia 12 de janeiro deste ano.

Genésio chegou a ser afastado imediatamente do cargo por ordem judicial, mas conseguiu uma liminar no dia 18 de fevereiro e pôde retornar ao comando da prefeitura.

O Jornal Pequeno tentou entrar em contato, na noite dessa terça-feira, 21, com o prefeito Luciano Genésio para ouvi-lo sobre a denúncia do MPF, mas não conseguiu localizá-lo.

O CASO

A Polícia Federal realizou, no dia 12 de janeiro, uma operação contra desvio de verbas federais na saúde e educação no Maranhão. Um dos alvos foi o prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio (PP), que, segundo a PF, é apontado como integrante de uma organização criminosa responsável por fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, o esquema envolvia verbas federais do Fundo Nacional de Saúde e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Ainda segundo a PF, a investigação se concentra nos Pregões 030/2018 e 016/2020, que custaram cerca de R$ 38 milhões aos cofres públicos, e deram origem a contratos firmados com empresas pertencentes aos membros da organização criminosa.

A PF localizou diversos indícios no sentido de que o proprietário de fato dessas empresas seria o prefeito de Pinheiro, Luciano Genésio (PP), o que se confirmou por meio da análise das movimentações bancárias.

Com o andamento da investigação, a PF afirma que foi constatado que parte dos pagamentos realizados pelo Poder Público para as empresas envolvidas no esquema era revertido para as contas do prefeito Luciano Genésio. Diante desses fatos, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de sequestro de valores.

O prefeito Luciano Genésio teria recebido ordem de suspensão do exercício da função pública, proibições de acessar ou frequentar a prefeitura, de manter contato com os outros investigados e de se ausentar da comarca de sua residência durante a investigação.

Fechar