A Polícia Civil investiga se o dono do sítio agiu em legítima defesa ao atirar contra o seu ex-funcionário, o cuidador de cavalos Zeca. O crime ocorreu no fim da noite do último sábado (25), no bairro Trizidela, na zona rural de Codó.
De acordo com o delegado Francisco Fontenele, a vítima segurava uma arma branca, no momento em que foi morta com tiros de um revólver 38. Já o delegado Rômulo Vasconcelos disse que poderá pedir a prisão preventiva do suspeito.
De acordo com o delegado Rômulo Vasconcelos, a Polícia Civil aguarda o exame cadavérico da vítima.
Rômulo Vasconcelos relatou que caso o suspeito dos disparos que mataram o cuidador de cavalo não se apresente de forma espontânea, a Polícia Civil pediria a prisão preventiva do dono do sítio, onde o fato ocorreu.
Ainda conforme Rômulo Vasconcelos, o novo funcionário do sítio e a esposa do suspeito já foram ouvidos. A Polícia Civil também já teria a identificação completa do dono da propriedade.
“O corpo de Zeca foi levado para Timon, para exame cadavérico, pois a vítima não era codoense, poucas pessoas a conheciam e é necessário ter a identificação completa dela. O dono sítio, onde Zeca trabalhava, já tinha contratado novo funcionário para substituí-lo. Zeca insultou seu ex-chefe, que sacou a arma de fogo, efetuou dois disparos, que atingiram o tórax da vítima, e depois fugiu. Estamos esperando que ele se apresente à delegacia, caso não faça isto, iremos representar por sua prisão preventiva”, informou o delegado Rômulo Vasconcelos.
POSSÍVEL LEGÍTIMA DEFESA
O delegado titular da Delegacia de Polícia Civil de Codó, Francisco Fontenele, disse que há possibilidade de se tratar de uma situação de legítima defesa.
“Preliminarmente, foi verificado que o cuidador de cavalos foi tirar satisfação com o autor de sua morte, por ter sido despedido. A vítima estava com uma arma branca em punho. É uma situação que tem que ser analisada com cautela, não dá pra emitir juízo de valor, por hora”, declarou delegado Francisco Fontenele.
Conforme o delegado Francisco, para configurar legítima defesa, não precisa haver a lesão. “Porém, isso ainda está sendo analisado, e não concluí as investigações. O investigador que realizou as diligências de campo foi quem me passou essas informações preliminares”, concluiu o delegado Francisco Fontenele.