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Médica de 26 anos é achada morta em banheiro de hospital

Delegado apura circunstâncias do ocorrido e informou que perícia deve apontar causa da morte.

Fonte: Redação / Vanessa Martins

Uma jovem médica foi encontrada morta, no último sábado, 25, no banheiro do Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (Heelj) em Pirenópolis, no Entorno do Distrito Federal. A Polícia Civil está investigando o caso e se deve responsabilizar alguém.

O delegado Tibério Martins informou que a vítima, indentificada como Jayda Bento de Souza, de 26 anos, foi encontrada pelos colegas de trabalho, no horário em que deveria assumir o plantão na unidade.

“O pessoal abriu a porta do quarto [em que ela estaria] e ouviu a torneira ligada no banheiro. Bateram na porta, ela não respondia, então arrombaram e encontraram o corpo dela lá”, descreveu o delegado.

Tibério disse que, ao lado de Jayda, havia um frasco de remédio e uma seringa. De acordo com o delegado, o regime de trabalho da médica no local deve ser apurado, se há envolvimento de outra pessoa e se ela morreu em decorrência de um choque anafilático – uma reação alérgica grave que pode ser fatal.

O delegado contou que estava indicado no frasco um tipo de anestésico, que “é usado para regulagem do sono”, mas que a confirmação de qual substância pode ter sido usada pela médica e com qual intuito são objetos da investigação e dependem de resultados de perícia.

Questionado se há suspeita de que a médica estaria com sobrecarga de trabalho, o delegado disse que a questão também será apurada.

“Sobre o horário de plantão, circulou essa informação [de que a médica estaria trabalhando há 60 horas direto] pelas redes sociais, mas o hospital já desmentiu esta carga horária. Em todo caso, será apurado o regime de trabalho dela no ambiente hospitalar. […] Nós não descartamos nada nesse sentido, se com o andamento das investigações for informado que esse medicamento era de uso frequente dos médicos, aí teremos mais essa linha para apurar”, explicou.

As investigações devem contar com trabalho da Polícia Técnico-Científica para esclarecer o que realmente levou à morte da médica.

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